Tic Tac

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Mais uma aula e eu poderia desfrutar de um intervalo maravilhoso, pelo menos era disso que o meu cérebro queria se convencer. Acho que peguei trauma de sexo perigoso...
Olho para o lado e vejo Lee pela primeira vez escrevendo algo no caderno, ele nunca foi de copiar matéria na sala...
Olho para o que ele está escrevendo,
L + J .
Eca, acho que vou vomitar...
Meu Deus, como ele pode ser tão iludido, os dois estão saindo a o que? Três dias? Menos ainda! Senhor, tira essa burrice das pessoas que se casam com 6 meses de relacionamento, inaceitável.
Reviro os olhos até a janela, a visão de lá estava melhor, tinha sol, mas ainda estava com aspecto de um dia frio.

O INTERVALO! FINALMENTE.
Nem tive a necessidade de dispensar Lee, ele mesmo me dispensou pela J, pessoa ao qual eu ainda quero saber quem é e o nome completo.
Ajeito minha saia e vou para quadra, ao que parece está tendo treino de basquete, vejo alguns garotos, o capitão do time está na minha sala, ele é o do tipo que você não espera, ele estuda, já foi expulso do time duas vezes por não ir aos treinos por que estava se preparando para as provas, mas ele sempre entra de novo, ao que parece, ele realmente joga bem.
Paço por eles cumprimentando alguns, olho em volta e nada de Jimin, será que além de na vontade agora eles vão começar a me dar bolo?! Era só o que faltava.

Do que ficar se martirizando
vem no vestiário.

Me martirizando... eu estou é indignada com essa situação.
Sigo em frente e vejo os dois vestiários, bom, se está tendo jogo de basquete logo logo os meninos vão vir pra cá, então eu vou no feminino, menos perigo...

E menos diversão também.

Ah, porque eu não esperei por isso? Mas e se eles nos pegarem? Fala sério, pelo menos quatro dali são da minha sala, eu não ia aguentar o esteriótipo de pervertida, ninfomaníaca, estupradora... e eu já estou aqui dentro. Merda, porque tão boazinha?

— Porque você nos ama, e sabe que eu não vou te deixar na vontade que nem os outros dois.

— Quem me garante?!

— Bom, além das minhas palavras... minhas ações.

Ele avança em mim com tudo, sinto seus lábios de encontro aos meus, que logo já se tornam uma incansável batalha entre nossas línguas, eu sentia ele roçando em mim durante o beijo. Queria aumentar o contato, então ergo uma das pernas em sua cintura, ele logo agarra as duas e me impulsiona para seu colo, vai andando até uma das paredes e pressiona nossos sexos.
Sinto ele similar estocadas enquanto beija meu pescoço e vai subindo meu moletom.

— Ah graça aqui é a seguinte. Nós temos exatos vinte minutos bonequinhos, se demorarmos mais que isso você é pega nua no vestiário masculino. Eu posso sumir em um estalar de dedos, já você...

— Isso não é justo, e se esquecermos do tempo?

— Não vamos, está vendo isso?_ ele balança uma algema com uma telinha._ isso tem um timer, eu vou colocar quinze minutos, você vai ter cinco pra se arrumar e sair. Mas...

— Sempre tem um mas...

— Se você não se comportar, aumento o tempo na algema, e ela não abre com nenhuma chave nem nada, apenas quando o tempo acaba, então... Você vai ser pega nua e ainda por cima com algemas, o que vão pensar de você ein bonequinha?_ ele fala tudo com sua boca colada no meu pescoço, eu sentia sua respiração se arrastando até a minha orelha, uma mordida no meu lóbulo e um sorriso entre seus lábios me é lançado_ e então? Vamos brincar? O tempo está correndo...

Eu olho sua expressão maligna e pecaminosa , ele queria me ver brincar, me ver em pânico quando as algemas abrissem... Pois bem, mas meu tesão é muito maior, se ele quer uma boa garota então eu vou ser uma, tenho muito tempo pra ser má com eles.

— Tudo bem oppa, eu vou ser boazinha, eu prometo.

— Hmm agora sim, mas_ ele vai colocando o tempo nas algemas enquanto fala comigo, eu já não estava mais em seu colo e estava sentindo falta de seu calor me aquecendo_ enquanto estamos brincando você me chama de Daddy.
Tudo bem?

— Sim_suas mãos tinham acabado de tirar meu moletom com certa brutalidade, ele fecha as algemas em torno dos meus pulsos e me olha com desaprovação_ sim Daddy, eu entendi.

— Boa menina, agora vamos nos apressar...

A antiga casa de bonecasOnde histórias criam vida. Descubra agora