Capítulo 12

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Astoria se perguntou se ela tinha aparecido em um brechó no meio do mundo trouxa

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Astoria se perguntou se ela tinha aparecido em um brechó no meio do mundo trouxa.

Parecia que tinha aparatado direto no porão abandonado de casa. Tinha de tudo por ali: armários, livros, roupas, uma peruca muito brega com uma tiara em cima, tudo jogado e às vezes até mesmo danificado.

Demorou para conseguir encontrar a porta, pois a sala era imensa, mas assim que saiu, reconheceu o corredor de Hogwarts.

Que sala era aquela?

Assim que virou-se, a porta foi desaparecendo, parecendo fundir-se à parede de pedra. Observou aquilo acontecer abismada.

A magia era mesmo algo inexplicável.

Os corredores estavam vazios. Poucos alunos ficavam para o recesso natalino, e os que ficavam não estariam caminhando por aquele corredor sem saída àquela hora sem propósito.

Assim que encontrou-se, foi fácil encontrar o caminho para o escritório do diretor. Dumbledore morava no castelo, até onde sabia, assim como outros professores solteiros. Os que tinham família moravam em Hogsmeade, onde estariam perto da escola para atender a qualquer demanda.

— Preciso falar com o professor Dumbledore.

A gárgula não moveu-se, esperando que ela ditasse a senha.

— Francamente, como esperam que chamemos por ajuda se o escritório do diretor é protegido por senha e poucos a sabem? — Astoria resmungou para si mesma.

— Para que não incomodem o diretor com assuntos levianos.

Ela olhou para a esquerda, vendo Snape surgir pelo corredor, as suas vestes se balançando como se ele fosse um morcego.

— Professor Snape — o cumprimentou.

— Delícia gasosa — o diretor de sua casa dirigiu-se à gárgula, que finalmente moveu-se — Vamos, senhorita Greengrass.

Foi o professor quem adiantou-se a abrir a porta do escritório sem bater antes, onde podia-se escutar duas vozes discutirem, uma alterada e a outra serena.

— Astoria! — o seu pai foi o primeiro a notar a sua presença.

Alderamin afastou a cadeira, que estava próxima da mesa de mogno do diretor, e foi em sua direção para abraçá-la. Ela ficou estática, já que não era fã de abraços, e muito menos agora.

— Tem certeza de que é esse o meu nome? — ela perguntou.

Ele afastou-se para olhar em seu rosto, mostrando confusão.

— Filha?

Dumbledore arrastou a sua cadeira alguns graus para o lado para poder ter um melhor ponto de vista.

— Obrigado, Severus — disse o diretor ao professor — Poderia nos deixar a sós?

— É claro.

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