Extra 5 (Universo Dianella)

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Dianella bateu a porta da frente da casa, dando vazão à sua frustração

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Dianella bateu a porta da frente da casa, dando vazão à sua frustração.

Sentiu vontade de jogar a varinha para longe, mas controlou-se. Depois que a loja de Ollivander foi invadida e ele foi levado por Comensais da Morte, não teria um lugar para conseguir outra. Não na Inglaterra pelo menos.

Geralmente o varinhologista lidava apenas com três núcleos: pelo de unicórnio, pena de fênix e fibra de coração de dragão. Ele tinha dito que eram as de melhor qualidade no seu ponto de vista. Porém a varinha que lhe escolheu e foi dada por Lurch e Katrina era de pena de dedo duro. Pelo que Rolf lhe contou, era um pássaro que não emitia som a vida inteira, mas ao morrer imitaria de trás para frente todos os sons que já escutou.

"Memória de dedo duro" devia ser o ditado bruxo para substituir "memória de elefante".

O problema não era o cerne da varinha, mas a madeira que era feita. Varinhas feitas de espinheiro-alvo ricocheteavam feitiços que não fossem bem executados, e ela descobriu isso na prática. Ou seja, ela tinha acabado de ser lançada contra a parede porque aparentemente o seu Expelliarmus não era bom o suficiente. E não era a primeira vez que isso acontecia.

Ela talvez se preocupasse com o rastreador do Ministério, se ela não tivesse sido apagada dos registros por falta de manifestação mágica quando criança — toda a treta de obscurial e não ter recebido a carta de Hogwarts —, e ela não tivesse completado 17 anos seis meses antes.

Dianella tinha 15 anos quando Dumbledore a delegou aos cuidados da família Scamander. Tinha pensado que tinha sido deixada novamente de lado, exatamente como da outra vez, mas então no ano passado, o diretor voltou para visitá-la e ver como estavam as coisas. De qualquer forma, as coisas não eram como quando estava no orfanato.

Ela não era castigada por usar magia.

Aquelas pessoas pareciam realmente se preocupar com ela.

Não tinha muito contato com o avô de Rolf, ele parecia ter um pouco de dificuldade para lidar com as pessoas. Ela teve um colega na escola trouxa que era autista, se perguntava se o Sr Scamander também era assim. Considerava que seria grosseiro demais perguntar.

Sentia que devia estar fazendo alguma coisa, que deveria usar aquele obscurus para ajudar de alguma forma na guerra. Ela não tinha nada a perder mesmo. Não sentia que estava avançando no uso da magia. Todos diziam a ela que se ela aprendesse a controlar, a possibilidade era que o obscurus fosse sumindo pouco a pouco, mas não conseguia ver isso acontecendo.

Tudo o que sabia sobre o mundo bruxo era através dos jornais e dos livros, apesar de os jornais estarem escondendo muitas coisas naqueles tempos.

Sentou-se de costas para a casa em um tronco de árvore caído, observando a sua varinha em mãos. Era suposto que aquele objeto de madeira a ajudasse a controlar a sua magia, e não a usasse contra si mesma. Por que justo aquela varinha tinha lhe escolhido?

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