Extra 4 (Universo Astoria)

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Heather acordou sobressaltada

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Heather acordou sobressaltada.

"Já está na hora de você aprender a diferença entre vida e sonho, Potter".

Foram poucas as vezes em que esteve na presença de Lucius Malfoy. Agora ela entendia o porquê, entendia que seu pai acreditava que era perigoso demais mantê-la tão próxima dos Comensais da Morte, que eles poderiam desconfiar.

"Bem, isso não explica o porquê de ter tentado arranjar um casamento para você com o filho de um desses sangues puros" uma vozinha em sua cabeça a lembrou.

Nenhuma de suas colegas de quarto estava lá. Não era novidade alguma, nenhuma delas se incomodaria em parar o que estavam fazendo para acordá-la. Não era característica da casa verde e prata a solidariedade. Eles eram unidos fora do Salão Comunal porque separados eram fracos e podiam ser subjugados, mas lá dentro as rivalidades corriam soltas.

Dentro dos dormitórios, Draco Malfoy se desvencilhava de seus guarda costas, Crabbe e Goyle, e ia para perto de Blaise Zabini e Theodore Nott. Eles não eram tão próximos nos corredores do castelo porque, pelo que ela sabia, a senhora Malfoy não aprovava todos os casamentos da senhora Zabini, e o senhor Malfoy de alguma forma devia pensar que o senhor Nott não era um bom Comensal da Morte ou coisa do tipo — como se ele próprio não tivesse recorrido covardemente ao Ministério, fingindo estar sob a maldição Imperius.

Crabbe e Goyle não suportavam Malfoy de qualquer forma, então não reclamavam de se verem livres do garoto por algumas horas. Devia ser por isso que eles quase nunca abriam a boca perto do loiro, apenas para concordar com algo que ele disse e apoiá-lo em seu bullying com os nascidos trouxas e estudantes de outras casas.

Os alunos do quinto ano estavam com tempo livre durante a manhã, mas os do quarto ano não precisavam prestar os NOMs, então ela não tinha como falar com Ginny, já que as aulas de Transfiguração e DCAT não eram mistas.

Já tinha passado da hora do almoço e ela conseguiu se livrar da aula da Umbridge, argumentando que não estava se sentindo bem.

— Vocês vão ter que dar a volta pela escada giratória, alguém soltou Gás Garroteante por aqui... — pôde escutar a voz de Ginny quando atravessou um corredor.

Isso explicava o porquê pelo caminho, as pessoas pareciam estar todas indo na direção contrária. Esperou que permanecesse apenas a grifinória antes de aproximar-se dela.

— Heather! — ela exclamou — Você não tem aula agora?

Depois do recesso natalino, pediu para a garota chamá-la por seu nome biológico. Disse apenas que descobriu que era adotada, sem entrar em muitos detalhes.

— Preciso falar contigo — disse.

— Agora não dá... — Ginny olhou por cima do ombro — Eu estou ocupada...

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