XV: Gritos silenciosos e sonhos selvagens

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Capítulo XV: Gritos silenciosos e sonhos selvagens

— Vamos pra casa — Zayn quem falou algo primeiro, depois de instantes em silêncio. 

Mera ainda tinha muita saudade dele, muita vontade de ficar perto e naquele momento a mão dele estava ali, estendida, esperando.

E ela segurou os dedos dele com leveza um segundo depois, sem saber mais como fugir daquilo. Os dois saíram andando até a porta e enquanto andavam juntos entrelaçaram seus dedos segurando um a mão do outro de forma mais firme. 

Eles passaram tão rápido por aquele extenso corredor que parecia que estavam fugindo e de alguma forma, era aquilo mesmo, queriam ficar a sós e sabiam que se fizessem de forma sutil a cada passo encontrariam alguém para cumprimentar e conversar, então eles só passaram pelos pilares do corredor juntos e quando chegaram ao salão diminuíram um pouco os passos porque assim que entraram todos olharam para ambos surpresos, Zayn e Mera já atraiam olhares quando estavam sozinhos, então atraíram muito mais chegando agitados e de mãos dadas no meio do baile sendo que no início da noite havia chegado separados e ficaram separados pela festa o tempo todo. 

Eles voltaram a andar pelos cantos do salão, apressados, além de segurar a mão de Zayn, Mera também segurava o braço dele com a mão livre, e enquanto andavam ele tirou seu celular do bolso e mandou uma mensagem para seu motorista. 

Os dois foram até uma porta lateral porque a porta principal da frente com certeza ainda estava cheia de pessoas chegando, e mesmo as portas laterais que deveriam estar vazias ainda tinham alguns fotógrafos a espreita. Quando chegaram no início da longa escadaria, Mera parou e puxou a barra do vestido. 

— Minha calcinha! — Ela sussurrou chocada. — Não acredito… 

— Está aqui — Zayn colocou a mão por cima do bolso da calça e o olhar de Mera se tranquilizou. 

Não que a idéia de Zayn estar segurando sua calcinha lhe deixasse tranquila, ela não saberia dizer o que causava mais pânico: Uma calcinha esquecida no meio do baile ou ele estar segurando algo tão íntimo dela dentro do bolso como se não fosse nada demais.

Ele apertou a mão dela, firmando seus dedos entrelaçados mais uma vez e os dois desceram até o carro preto e blindado parado lá embaixo no fim das escadas. Quando se sentaram nos bancos de couro a tiara dela estava torta na cabeça, quase caindo, e a barra do vestido um pouco amarrotada. A gravata borboleta de Zayn estava torta também e seu cabelo continuava com as mechas do topete para lados diferentes. 

Zayn apertou um botão fechando o compartimento de vidro escuro entre o banco dos passageiros e o do motorista e depois se voltou para Mera, os lábios dela estavam entreabertos e a respiração ansiosa, ela tocou o rosto dele com a mão e Zayn segurou os dedos dela em cima de sua bochecha. Mera ficou de joelhos no banco e o beijou, puxou Zayn e passou um braço em volta dele. 

Ele puxou uma das coxas dela para que Mera se sentasse em cima dele enquanto se beijavam pelo caminho. 

As mãos dele estavam tocando suas costas nuas mais uma vez, espalhando calor por todo o corpo de Mera, ela suspirou com as mãos de Zayn puxando seu cabelo e quando jogou o pescoço para trás, ele lambeu a pele dela, mordendo um dos ombros. 

— Acho… — Mera disse sem conseguir achar as palavras com rapidez. — Melhor eu ir pra casa. 

— Mas estamos indo pra lá, Mera — Zayn disse com as mãos na cintura dela. Não queria pensar só em sexo, mas saber que ela estava sem calcinha ali em cima dele fazia seu pênis latejar e ele querer colocar os dedos nela outra vez. 

Good Chance | Zayn Malik [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora