Rental Girlfriend • Tom Holland

seventeenth

AURORA ALMEIDA

Depois de alguns minutos sendo carregada por Thomas e falhas aulas de natação (ele não era um bom professor), eu havia desistido e ido para o quarto tomar banho, mas acabei deitando na cama para descansar, o que parece que deu certo já que quando acordei, o céu lá fora já estava escuro, virando para o lado, eu vi que Thomas estava deitado comigo, mas ele estava quente e respirava pela boca, devia estar com o nariz congestionado, revirei os olhos e mentalmente lhe disse um "eu te avisei".

Sai da cama com cuidado para não acorda-lo, eu não demorei muito para parar na cozinha. A casa aparentemente estava vazia, mas eu podia ouvir vozes lá fora que denunciavam onde todos estavam, sem muita pressa, eu comecei a procurar tudo que eu ia precisar para fazer a minha sopa para Thomas, ele parecia estar bem pior e talvez eu tenha uma parcela de culpa, então nada melhor como uma sopa como pedido de desculpas.

-Vai ser mais fácil se você usar um descascador de batatas - Sam diz entrando na cozinha 

-Eu até procurei, mas não achei - dei de ombros e ele foi em direção a algumas gavetas 

-Aqui - ele me entregou o objeto

-Salvou minha vida, obrigada 

-Por nada, mas então, o que está cozinhando? Eu fiz uma lasanha quatro queijos ótima, está la fora 

-Eu estou fazendo uma sopa para o Tom, ele me parece pior do que estava hoje de manhã 

-Ele gosta de você - Sam disse me encarando - mas e você, gosta dele?

-Ele é um cara legal - dei de ombros fazendo pouco caso 

-Não Aurie, eu estou dizendo que meu irmão realmente gosta de você, gosta pra valer - eu parei de mexer nas batatas para encarar os olhos castanhos de Sam, que estava do outro lado da ilha.

-Sinceramente? - ele assentiu - eu não sei, é... complicado - soltei o ar que até então não sabia que segurava 

-É complicado ou você complica? 

-Não dê um de coach para cima de mim, Sam Holland 

-Não está mais aqui quem falou - ele riu e pegou uma maça - boa sorte com a sopa

-Obrigada - sorri e ele virou as costas indo embora 

...

-Ei, acorda - eu ajoelhei perto de Thomas passando a mão suavemente por sua testa suada - eu fiz sopa 

-Não fome - ele disse baixo antes de se virar para o outro lado 

-Vamos lá, Tom - suspirei - eu fiz especialmente para você - ele nem se moveu - por favor - balancei seu corpo de leve e ele voltou a se virar para ficar de frente para mim, dessa vez, pelo menos abriu os olhos 

-Sono - choramingou 

-Eu sei, mas você precisa comer, agora senta - ele bufou enquanto se sentava na cama - aqui está a sopa de legumes - coloquei a bandeja sobre seu colo - e seu remédio - eu lhe mostrei o xarope e ele fez careta negando com a cabeça - qual é? Não é tão ruim, Nikki disse que tem gosto de morango 

-A minha mãe mentiu para você - sorriu, eu não pude deixar de sorrir junto, vê-lo doente de certa forma me deixou bem chateada, então eu considerava um sorriso uma grande conquista.

-Você é adulto, tem que tomar os remédios sem reclamar - disse e ele negou levando uma colher a boca 

-Isso está ótimo - disse surpreso 

-Claro que está, fui eu que fiz 

-Onde aprendeu? 

-Bom... - respirei fundo - eu fazia para a minha irmã sempre que ela ficava doente, minha vó me ensinou porque a nossos pais não eram os melhores exemplos que poderíamos ter - dei de ombros - eles davam o melhor que conseguiam, mas... - dei de ombros sem terminar a frase

-Não era o suficiente - ele concordou - eu sei como é, poucos anos depois do Paddy nascer as meus pais passaram por sua pior fase, então eu me sentia no dever de cuidar dos meus irmãos, não que eles não cuidassem de nós, mas Sam sempre teve medo de gritos e meus pais não eram os mais discretos quando estavam brigando - riu irônico 

-Eles me parecem felizes agora

-Eles estão, foi só uma fase - sorriu - me desculpa te fazer entrar nesse assunto 

-Eu só vou te desculpar se você tomar o remédio

-Vamos ficar brigados para sempre então

-É apenas um xarope, Thomas, não é o fim do mundo 

-Toma você então 

-Não, não sou eu que estou morrendo - ri da sua cara de indignação

-Eu não estou morrendo 

-Sim, você está 

Depois de muita conversa e até algumas poucas ameaças, Thomas finalmente se rendeu tomando o remédio que realmente não tinha sabor de morango e depois da sopa até parecia estar um pouco melhor, passamos quase uma hora conversando até ele decidir voltar a dormir e eu ir para o andar de baixo, logo me enturmando no meio dos gêmeos e Haz.

-Sam? - chamei baixo o moreno que estava ao meu lado 

-Sim? - respondeu ao mesmo tom de voz

-Eu gosto dele, gosto de verdade 

-Você está falando isso para a pessoa errada 

-É que eu não tenho coragem o suficiente para falar para a pessoa certa

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e vamos de surto com o c* doce desse casal

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