Capítulo 03: O castelo esquecido.

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Cada bloco de Pedra, erguia uma gigantesca fortaleza, que seria cercada de muralhas fortificadas um dia. Não é que ele seja um príncipe que nasceu em um castelo. Lembre-se do começo: "Um cidade pequena" que a propósito, eu não consigo lembrar o nome, acredito que eu não sei, ou será se eu sei? Na hora certa, nós vamos descobrir.
Mas, voltando a nossa futura prisão, quero dizer, nossa primeira e futura fortaleza.

Tic tac, tic tac
Nossa! Como passa rápido, o tempo do nosso relógio. Parece que ele está muito mais ansioso para toda esse história do que você, jovem leitor(a).
Não sei quanto tempo se passou, o tempo resolveu me fazer esquecer, nem me recordo da idade.
Mas você consegue ouvir?
Você consegue ver?
Ou melhor, você consegue imaginar?
Pense, pense bem.
Sabe, ouça cada palavra, desde o início ao fim.
Ouça, sinta.
Você conseguiu?
Sim?
Não?
Tudo bem se não conseguiu.
Mas, me diz. Você consegue ouvir? Não as palavras, mas esse barulho.
Ah, são sorrisos de alegria.

Olhem, vejam só. Vocês lembram do nosso amiguinho que nasceu no capítulo passado? Vejam como ele está feliz, brincando, sorrindo. Ah, me desculpe, você não consegue ver não é? Então, por favor, imagine. Você terá que usar sua imaginação ao máximo para conseguir sentir o que o nosso autor almeja que você, caro(a) leitor(a) possa sentir, ou até mesmo, conhecer.
Essas duas meninas, com ele, como são belas. Sendo apenas uma delas sua prima paterna, e a outra, a primeira com quem iria compartilhar um laço sem ser de sangue, não apenas uma prima, mas uma irmã no futuro. Peço perdão pelo pequeno spoiler, mas ele era necessário.
Esses três corriam tanto pelos corredores do castelo, deixava todos os adultos de cabelos em pé, e sabe por que? Porque eles subiam as torres do castelo, lá no alto. Com excessão do nosso amiguinho, e sua futura irmã do futuro, que ficavam sempre na parte mais baixa do castelo, pois ainda eram muito novos para alcançar a torre, no entanto, a prima do nosso autor, vejam só o quão alto ela conseguiu e conseguia ir, por ser mais velha, é de se imaginar a sua experiência.
Foram dias felizes, muito felizes, esses três, eles se divertiram tanto, mas tanto. Nossa! O castelo realmente preenchido por a alegria deles. Mas nem tudo são momentos felizes, infelizmente.

O tempo passa, e agora, esses três devem começar a sentir o que realmente significa viver, ou o que realmente significa a "vida."
Nós somos como velas, vivemos acessos até a chegada do nosso "sopro de vida" e infelizmente, a luz da vida de uma grande mulher, acabará de se apagar, trazendo uma grande chuva para aquela pequena cidade. Não uma chuva natural, vinda dos fenômenos naturais da natureza. Mas, uma chuva de lágrimas, de tristeza, de dor, e principalmente, de perda.
Sabe quem é a primeira pessoa que nós, como seres humanos, e como crianças, amamos? Certamente você sabe, sim. É ela, a mãe.
Infelizmente, nossa futura irmã, acabava de perder tão nova, sua mãe. Ela não sabia o que estava acontecendo, não entendia aquela situação, sua idade era muito prematura para todo aquele ocorrido. Talvez você esteja se perguntando o porquê eu estou falando sobre isto, eu garanto a você, meu(minha) caro(cara) leitor(a). Você irá entender.

A dor, a perda. O tempo os cura. Mas ele deixa uma cicatriz que nem mesmo ele pode apagar. Sabe, pode não sangrar mais, no entanto, aquela cicatriz está ali, e às vezes ela dói, mas dói muito.
Tic tac, tic tac.
Infelizmente, eu não venho com boas notícias.
Vocês sabem os nossos três sorrisos deste capítulo?
Bem... infelizmente, chegou a hora de começar a separa-los. Por que? Ah, porque a vida quer assim.
Nossa prima, a do nosso autor. Ela deve ir para longe, viver e morar com sua mãe, em uma cidade há 1.682,1 km de distante, da nossa pequena cidade.
E agora, chegou a hora do avião ir, e ele foi, levando consigo ela.
"Tchau Patrícia."

Eu não sei se passou um ano, ou dois anos, ou três. Mas, infelizmente é hora de uma nova e triste notícia, outra.
Sabe o nosso castelo? Chegou a hora de desmontar, de tirar cada bloco de Pedra, cada pessoa que ali morava, incluindo o nosso autor.
Chegou a hora de dar adeus.
Adeus? Sim, adeus.
É hora de mais uma despedida.
É hora de se despedir daquele castelo, já que, outras pessoas haviam conquistado aquele lugar.

Nossa, que chuva forte.
Que cena forte.
Que cena forte..
Que cena...forte.
De que cena eu estou falando?
Tente imaginar
Tente ver na sua imaginação
Não conseguiu?
Sério?
Você não conseguiu mesmo imaginar? Ou ver?
Eles estão chorando, e se abraçando.
Por que?
Por que a vida tem que ser cruel as vezes?
Por que a vida tem que separar eles?
Apenas, "Por que?"
Muitas gotas caíram naquele dia, não apenas de chuva.
Aquele abraço, que não queria largar, por nada.
Aquela dor.
A dor de Mary.
A dor de Teodora.
A dor de Glória.
Você deve estar se perguntando quem é Glória, e mais na frente, vocês iram descobrir.
Mas doeu, nas três. Separar aqueles dois, e se separarem. Afinal, eu irei dar uma dica, Glória era, na verdade, a segunda mãe de Mary.
É triste, mas, infelizmente, o abraço terá de ter fim.
Nosso amiguinho, nosso autor, ele deveria ir embora, agora.
Eu queria ser muito mais específico, mas o autor me disse que é apenas disto que ele de recorda.
Essa é a primeira e uma das maiores dores que ele já sentiu, se separar da sua futura irmã. Se separar do seu castelo, onde viveu ali as maiores lembranças e sentimentos, ao lado de sua prima, e de sua futura irmã.
Me desculpe se eu não fui claro.
Mas o autor também não foi claro comigo.
Deixarei você imaginar, às lágrimas que caem e o sussurro que exclama: "Adeus, meu castelo."

O Garoto SolitárioOnde histórias criam vida. Descubra agora