Capítulo 13: Sepulturas.

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Eu realmente queria ter dito e visto aquilo. Meu irmão, vivo na minha frente. Queria ter conversado por horas, e não ter ficado parado em frente a sua sepultura até o amanhecer imóvel imaginando diversas formas de diálogo. No entanto, eu tinha um objetivo, "vingança."—Alex saia do cemitério.

Alex logo chegava em casa, Teodora estava na sala, mas, não se ouvia nenhuma palavra de ambos. E a expressão que Teodora tinha, não era de preocupação, mas de dor e vazio.
Ao entrar em seu quarto, abrindo a porta, Teodora se surpreende e então segue rumo ao quarto de Valério, que tinha sua porta aberta, e ao chegar na porta, olhava o quarto e então saia com apenas uma palavra: "Vento."
A perda de Mary, e a de Valério com certeza abalou Teodora.
Batidas se repetiam no portão, e então ela foi rumo a ele, e lá estava Sophie que conversava com ela, e a abraçava, Thar então ia ao encontro das duas. Enquanto Alex, apenas observava da porta do quarto de Valério, mas às duas conversavam tanto, que ignoraram totalmente a existência de Alex, como se ele não estivesse ali.
Uma notificação no celular de Alex chamou a atenção, e então ele foi ler ela.
E então, ele falava—"Mais um capítulo foi publicado, hein? Bom, parece que não há muito tempo. Tenho que preparar logo as sepulturas."

Sophie ia ao quarto de Valério, e então revirava tudo, em busca de algo. Algo que foi capaz de assustar ela no shopping, como um "Sms" e a suposta visão de alguém que já não estava entre eles.
Em seguida, Sophie se despedia de Teodora e Alex saia do outro quarto, com seu celular e o de Bruno, olhando atentamente a saída de Sophie.

Então, vocês já começaram a se desesperar. Eu presumo.—Alex seguia Sophie.

Sophie ia até a sepultura de Valério, mas não percebia que seus passos eram seguidos por outro atentamente atrás.
Ao chegar na sepultura de Valério, de longe se avistava mais 3 pessoas de costas, e logo, se juntava aos três.

"Não havia nada lá. Eu revirei tudo."—Sophie.

Você tem certeza? Afinal, o que foi aquele Sms?—Gaspar.

Aquilo com certeza foi um aviso, que com certeza vai nos fazer nos arrepender de ter feitos certas escolhas.—Paula.

Se o Valério estiver vivo, nós vamos pagar um preço muito alto.—Jerry.

Bom, se ele estiver, nós vamos garantir definitivamente que esteja.—Sophie. Temos que ir mais a fundo, nos aproximar e investigar, tem muita coisa em jogo. Vocês podem tentar se aproximar do irmão dele, principalmente você Gaspar, já que era a imagem mais próxima de um irmão ao Bruno.

Quando tiver informações, ou novidades, avisamos uns aos outros. Melhor irmos.—Jerry.

Então, realmente pode ter sido vocês, embora eu não tenha ouvido suas conversas, os quatro reunidos, a visita de Sophie e o suspense no shopping, eles com certeza sabem de algo. Mas o que? O que eles escondem?—Alex, pega o telefone e tira uma foto dos 4 reunidos.

Alex então, pelo telefone de Valério envia a foto para os quatro. A notificação dos quatro celulares alardam simultâneamente. E ao avistarem a foto, eles se desesperam, olharam para todos os lados e sem avistar nada, se retiram as pressas.

Bom, quando o círculo começa a fechar, o culpado sempre é o primeiro a falar.—Alex com o celular na mão, o guarda em seu bolso.

No entanto, o celular de Alex começa a tocar, uma notificação, e também uma foto. A foto era de Alex tirando a foto dos 4, o mesmo número estranho enviava essa foto a ele. Aquele que assustava, logo se assustou também, e em seguida se retirou.

Me parece que eu não sou a única pessoa que tá investigando algo aqui, ou será que sim? Será se tudo isso é só criação psicológica? Ou medo tomando forma?—Pensava Alex, enquanto andava retornando para casa.

Alex chegava em casa, eram exatamente 17h:45m. E ao entrar no quarto, havia um papel em cima da casa com a palavra: "Erchomai."

"Ah, tempo é mesmo algo relativo."—Concluia aflito.

Logo, seguia rumo ao quintal de sua casa, aonde haviam 4 covas cavadas. E então, ele colocava lápides certos nomes, em seguida, enviava uma mensagem.

Eram exatamente 20h:45m, e então chegavam a porta da casa de Valério, Gaspar, Sophie, Paula e Jerry. Que logo, entravam a dentro na casa de Valério.

Você falou com o irmão dele? Gaspar.—Questionava Sophie.

Sim, e ele disse que só passaram um mês juntos, antes do seu filho nascer, e depois se afastaram. Acreditem, Albert não sabe de nada, e não é ele quem está por trás disso.—Concluia Gaspar.

Bom, pela mensagem, acho que saberemos a verdade logo.—Falava Paula.

Mensagem: "Se estão assustados e preenchidos pelo medo, permitam que a verdade o dissipe. Venham ao quintal da minha casa, às 21h. Todas as portas estarão abertas para começarmos o penúltimo capítulo de nossa história."

Os quatro chegam ao quintal da casa de Valério. E se assustam ao verem quatro covas, com lápides com os nomes de: Gaspar, Sophie, Paula e Jerry.

Mas o que é isso?—Sophie.

Nossos...nossos...nomes?—Gaspar.

Presumo que, aqui parece ser o fim para vocês.—Logo, surgia a voz e presença de Rony, sorrindo.

O que...? Você... quem é você?—Paula.

Eu te conheço...—Gaspar.

Eu sou Rony, posso dizer que eu era amigo próximo do Bruno.—Rony.

Então, você que enviou às mensagens e fez tudo isso?—Questionava Paula.

Não. Eu fiz mais que isso. Bom, eles chagaram.—Sorri.

Logo, surgiam em tom alto palavras. Palavras essas, que ecoavam tão alto que gelou todos os corações ali presentes.

"Você" está preso pelo homicídio de sangue frio, a vítima cujo nome de Bruno...

O Garoto SolitárioOnde histórias criam vida. Descubra agora