CAPÍTULO 24

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Olá filho! Eu sei que, não tenho enviado muitas notícias, mas, você sabe que é um pouco complicado para mim, eu tive que mudar de país, novamente, pois, quase que me encontraram. Me desculpe, por ser um péssimo pai, e por não poder estar contigo, no dia do seu aniversário, prometo dar um jeito, no próximo. Estarei na França no próximo mês, em meados do dia 20, num evento da empresa, se você quiser vir, me avise duas semanas antes. Não esquece de queimar a carta depois que o ler, não quero correr riscos.
Te amo filho, e me desculpe mais uma vez. Feliz aniversário.

                                                                                                                                      Joshua Blake, seu pai.

Joshua Blake?

Ou eu estava muito drogado, ou esse era o nome verdadeiro, do canalha que roubou meu pai e, agora vivia a vida de milionário, como um empresário misterioso, de sucesso.

Tirei uma foto da carta e, coloquei tudo no lugar para que seu filho, não desconfiasse de nada. Caso contrário, ele avisaria, e no mesmo momento, ele sumiria do mapa, novamente. 

Saí do escritório, após deixar tudo como eu tinha achado. Os dois, ainda estavam no quarto e se ouvia os barulhos do prazer deles, em qualquer canto daquele corredor.

Saí da mansão, da mesma forma pelo qual eu entrei. Quando firmei meus pés no chão, fui andando aonde, as cameras de segurança não conseguiam me alcançar, abri a porta automática e saí.

Fui até a árvore onde, tinha deixado o entregador de pizzas, e ele ainda estava ali, desacordado.

Coloquei o dinheiro que recebi, no bolso dele, vesti-o com seu casaco e boné, novamente, e saí dali, em direção á minha moto. Provavelmente, ele nem iria lembrar de como foi parar ali, e muito menos da minha cara, quando acordasse.

Acelerei minha moto em direção á casa, ansioso para contar as novidades ao meu pai. Eu estava muito entusiasmado, era a minha primeira missão, praticamente, e eu tinha conseguido completar a parte mais difícil, que era encontrar informações, sobre aquele homem.

Estacionei, rapidamente, a moto dentro de casa e desci dela andando, normalmente, até adentrá-la, por mais que, eu estivesse ansioso para contar ao meu pai as descobertas, eu não gostava de correr.

-Pai?—gritei da sala, ao entrar, e não obtive resposta.

Fui subindo as escadas e, aproximei-me do quarto dele, dando duas batidas na porta.

-Entre – ouvi a voz da minha mãe e abri a porta, vendo-a deitada na sua cama, lendo um livro.

-Boa noite, mãe—aproximei-me dela, dando-lhe um pequeno abraço.

-Que cara de animação é essa? É aquela sua amiga?—ela perguntou, sorrindo esperançosa e divertida.

-Nem comece D.Emma, eu preciso falar com o teu marido—responde, enquanto deitava-me na sua cama, colocando minha cabeça, no colo dela.

-Ele está tomando banho—eu ia falar algo, mas ela foi mais rápida—...bem que você poderia trazê-la para jantar aqui, um dia desses, é a primeira vez que eu vejo você com um amigo, filho—exprimiu, acariciando meus cabelos e com a voz animada.

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