CAPÍTULO 33

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LUCCA

-Podemos ir—falei para o motorista, ao mesmo tempo que, eu mandava uma mensagem, para Scott nos seguir.

Ele estava atrás de nós, noutro carro junto com mais dois, dos nossos homens. Seria quatro de nós contra cinco deles, fácil.

O carro parou alguns metros de distância da casa, e dentro do carro dava para ver os dois seguranças, logo na entrada.

Saí do mesmo e o motorista ficou, para nos esperar. Scott e os dois homens, saíram logo de seguida, me acompanhando.

-Scott, nós dois vamos na frente, e eles nos dão cobertura—informei-os, e eles assentiram.

Colocamos os silenciadores e começamos a andar devagar, em direção á casa. Até então, estávamos sendo cobertos pela vegetação, mas, tínhamos que entrar na área de visão deles.

-Eu fico com o da direita, e você o da esquerda—Scott informou e eu concordei.

Fiz sinal com a cabeça e saímos de trás da árvore, disparando cada um, na cabeça de um deles, vendo-os cair no chão. Me aproximei da porta e notei que, o sistema de entrada era por cartão, ou impressão digital. Me agachei e apalpei um dos bolsos, de um segurança, retirando de lá um cartão preto, de entrada.

Foram dois, só faltavam três.

Entramos dentro da casa e, não tinha ninguém na grande entrada, ou seja, estava tudo em silêncio.

-Vocês procuram aqui em baixo, e nós vamos lá em cima—falei para os outros, e eu e o Scott, subimos as escadas, indo para a parte de cima.

Começamos a andar, vagarosamente, até eu ouvir o som de um tiro, que me fez voltar o rosto e ver, Scott dar um pequeno suspiro de dor, Virei-me, imediatamente, atirando no homem, no mesmo tempo que ele tornou a atirar. Porém, a bala foi para o lado, visto que, eu tinha acabado de acertar seu ombro. Atirei de novo, no seu peito, e logo ele caiu no chão, morto.

Me voltei para Scott, vendo que, o tiro tinha pego no seu braço.

-A bala, transpassou—constatei, ao ver que a bala não tinha ficado no seu braço, então, rasguei minha camisa e amarrei-a nele, para impedir a saída de mais sangue.

-Vamos continuar—ele disse, se recompondo.

-Matamos um—ouvi um dos nossos homens dizer, a partir da escuta, no nosso ouvido.

-Ótimo, só falta mais um—disse, enquanto, eu e o Scott ficávamos de costas um para o outro, para que não fossemos atingidos, mais.

Ouvi passos lentos se aproximando, e logo, parei me encostando numa parede, com a arma acima do peito.

Utilizei a janela á minha frente, para ver o reflexo de quem estava se aproximando, no corredor, vendo um homem se aproximar cada vez, mais. Quando ele já estava bem perto, saí da parede atirando nele, no mesmo segundo, vendo-o cair no chão cheio de sangue, por causa da bala que tinha atravessado sua cabeça.

Peguei meu celular, e liguei para a Savannah.

-Em que cómodo, vocês estão?—perguntei, assim que ela atendeu.

-Terceiro andar, segunda porta, á direita—ela respondeu e desligou.

Eu e Scott subimos e os outros dois, ficaram lá em baixo, somente por precaução.

Entramos no quarto e eu vi Savannah sentada num sofá, enquanto, o Joshua estava na cama dormindo. Provavelmente, ela deve ter exagerado, na droga.

-Há quanto tempo ele está dormindo?—perguntei curioso, o analisando.

-Desde que te chamei, para virem—ela respondeu se levantando, e pegando uma cadeira no canto do quarto.

Tirei as algemas do bolso, enquanto, Scott pegava ele da cama para o colocar, na cadeira. Coloquei suas mãos por trás da mesma, o algemando tanto elas, como os seus pés.

-Em outras circunstâncias, essa algema seria uma perdição—Savannah disse num tom malicioso, olhando pro nada, eu não consegui evitar, e acabei rindo.

-Acorde ele, por favor, Scott—pedi a ele, e assim ele fez, batendo na sua cara, até ele acordar. 

-O que está, acontecendo aqui?—ele acordou atordoado.

-Boa tarde, Joshua—falei, enquanto, pegava outra cadeira para sentar, á sua frente.

-Natasha que merda o seu irmão está fazendo, e por que caralho estou algemado?—ele perguntou, gritando furioso.

-Calma Blake, vamos conversar—falei calmo, limpando minha arma—O que te lembra o sobrenome Hills?—perguntei, de forma, tranquila.

Vi seus olhos se arregalarem um pouco, mas, ele logo se recompôs.

-Eu conheço muitas pessoas, não me recordo de ter conhecido algum Hills—ele disse cínico, e eu coloquei a arma, dentro da boca dele.

-Escute bem, isso daqui não é novela, então, trate de falar, senão, eu terei o prazer de te matar—proferi, ameaçadoramente, bem próximo do seu rosto e ele ergueu a, sobrancelha me desafiando, tirei a arma da sua boca, atirando na sua perna, ouvindo seu grito de dor e xingamentos—Ainda tenho munição—avisei irónico e, com um sorriso de lado.

-Hills, os únicos que eu conheço daquela família, são Emma e Jonh, um casal lindo—ele disse rindo sarcástico, porém, ainda com a feição de dor.

-Prazer, o filho deles—me apresentei, com o mesmo sorriso dele,  o que fez o seu se desmanchar.

-Emma não podia ter filhos... falando nisso, como ela está?—questionou com um sorriso provocativo, e safado.

-Muito bem casada... mas agora, vamos ao que interessa. Onde está o pen-drive que, você roubou do meu pai?—interroguei, com a feição séria.

-Pode me matar, pois, eu não irei contar—respondeu sério, também.

-Ele já abriu a boca, eu sei onde está—Savannah falou, se aproximando, e Blake mudou sua feição para um pouco, preocupado.

-Você está blefando—ele exprimiu, mais para ele mesmo, do que para ela, aparentando um pouco de nervosismo.

-Eu acho que não, e sabe... não é tão difícil chegar no norte da França—pronunciou bem perto dele, com os braços em cada perna, dele—Você realmente é muito inteligente Blake, roubou várias pessoas e passou anos, sem ser encontrado, mas você tem um grande defeito—ela pausou e deu um sorriso—As mulheres, idiota—contou e muito rápido, pegou seu punhal, cortando o dedo do meio dele—Vou precisar disso—piscou pra ele sorrindo, e saiu de perto dele, deixando-o a gritar e revirar, os olhos de dor.

-Scott, coloca fogo nessa casa, e faz parecer que foi um acidente doméstico... e deixa ele aqui trancado—me voltei para encarar o Blake que estava, cheio de medo nos olhos—Seu filho está namorando, achei que seria interessante você saber disso, antes de morrer—sorri pra ele e, eu e Savannah saímos do quarto, indo para a parte de baixo.

-Enviem nossos homens para a cidade, quero que nos avisem se, a notícia se espalhar. Tirem os corpos dos seguranças da casa, por favor.—pedi aos dois homens e saí com a Savannah indo em direção ao carro.

-O que você descobriu?—perguntei, me voltando para ela.

-Vai dirigindo, no caminho eu te conto—ela disse e eu dei partida, no carro.

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