Hospital:
Corredor:
Eugênio - Olá, vc deve ser a Maite não é mesmo?? [Ela me olha]
May - Sim sou eu mesma, pq?? [Ele fica me olhando de cima a baixo]
Eugênio - Não é que não havíamos sido apresentados antes. [Estendo a mão para ela] Eu me chamo Eugênio e sou irmão do William.
May - Nossa que maneiro, os dois irmãos são médicos e trabalham no mesmo hospital. [Aperto a mão dele o complementando]
Eugênio - Pois é, sou novo por aqui.
May - É eu tb sou, comecei esses dias e o meu turno terminou agora.
Eugênio - Já vai embora??
May - Sim estou indo agora, pq??? [Percebo que ele iria dizer mais alguma coisa]
Eugênio - Não é que eu ia te convidar para tomar um café comigo lá na lanchonete, mas tudo bem fica para a próxima então.
May - Sim pode ser, até mais e foi um prazer conhecê-lo. [Ele sorri]
Eugênio - Igualmente. [Ela sorri e depois sai] Nossa ela é mesmo muito linda.
Estacionamento:
Will - Nossa já faz dias que me venho perguntando de quem é essa moto que apareceu aqui, agora termino o meu turno no trabalho e vejo isso?? não acredito. [Ela sorri]
May - O que foi?? nunca viu uma mulher andando de moto não é?? [Ele ri e se aproxima]
Will - Com uma dessas não, que moto da hora, sempre quis ter uma moto esportiva.
May - Ué vc é médico pq não compra uma homem??
Will - Minha mãe morreria do coração se eu comprasse uma dessa para andar. [Ela ri]
May - Não me diga que é filhinho da mamãe??
Will - Não, mas eu não gosto de deixa-la preocupada.
May - É vc está certo, se eu tivesse a minha mãe faria tudo o que ela quisesse. [Fico triste e ele me olha confuso]
Will - Tivesse sua mãe?? onde ela está??
May - É falecida, na realidade a minha mãe e o meu pai, sofreram um acidente de carro quando eu tinha dois anos de idade. [Ele se surpreende]
Will - Nossa Maite eu sinto muito. [Ela fica com os olhos lacrimejados, me aproximo mais dela e a abraço] Fica assim não tá?? [Acaricio os cabelos dela]
May - Eu sou sozinha na vida William, não tenho meus pais, minha avó tb já faleceu por quem fui criada, e nem tenho irmãos. [Sinto ele me apertar mais contra seu peito]
Will - Que tristeza. [Beijo a testa dela] O que vc acha de jantarmos juntos hj para esquecer essa dor?? [Ela se solta de mim e me olha]
May - Por mim tudo bem, a onde quer ir??
Will - Será uma surpresa, eu busco vc em sua casa.
May - Certo, eu moro no apartamento 509 do Condomínio Norueguês.
Will - O condomínio mais luxuoso da cidade?? vc não é fraca não hein?? [Ela ri e acerta um leve tapa no meu braço]
May - Meus pais eram do Serviço inteligente do País, recebo um bom dinheiro de pensão do governo. [Ele se surpreende]
Will - Wow, seus pais eram espiões do governo??
May - Sim eram, e eu me orgulho muito deles terem ajudado tanto o nosso país naquela época.
Will - Vc tem toda a razão do mundo, mas escuta, vc nunca parou para imaginar que este acidente deles poderia ter sido provocado?? [Ela fica pensativa]
May - Na verdade nunca me passou isso pela cabeça, vc acha??
Will - Bom não sei mas vai saber né?? [Ela fica séria pensando] Bom então a gente se vê a noite.
May - Tudo bem, até lá então. [Ele da um beijo na minha bochecha e depois sai para o seu carro, eu subo em minha moto e vou para casa]
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Espontâneo
RomanceMaite Perroni, de 22 anos, começa a trabalhar no Hospital Central da cidade como enfermeira, onde conhece William Levy, de 23 anos, que é médico. Os dois viram grandes amigos e, no meio disso tudo, começam a sentir atração um pelo outro, iniciando r...