VI - AO SEU DISPOR, MAJESTADE.

42 4 0
                                    


O grupo chega à Nordriel ao pôr do sol. Grandes muros cobriam a entrada do reino e ao seu redor haviam vários guardas o protegendo. Já dentro, o reino apresentava uma grande quantidade de casas, tavernas e algumas forjas. As construções eram padronizadas: todas com suas paredes de quartzo e com os telhados feitos de madeira de cedro. O reino apresentava uma atmosfera agradável, com praças verdejantes e uma área portuária ao seu leste. A população do reino parecia feliz e satisfeita vivendo ali. O Castelo que era possível se ver no pico de uma montanha, impusera respeito a todos que o viam de baixo. Seu tamanho era colossal. havia mais guardas do que na entrada do reino, além de uma imponente e orgulhosa cavalaria.

- Finalmente em casa. - Leonídas fala com um tom de voz cansado. - O que faremos agora Matth?

- Vocês eu não sei, mas eu tenho de ir no ferreiro, minhas espadas estão praticamente cegas. - Kyriel interrompe. - Depois preciso ir ao encontro do rei.

- Olha, Leo. Talvez possamos ir perguntar para o meu pai sobre o uso do talismã. - Matthias diz. - Já que quer tanto aprender.

- Gostei da ideia! - Responde Leo. - Vamos!

Após sua ida ao ferreiro, Kyriel chega ao castelo. Ao entrar, encontra-se em um imenso corredor com pilares brancos com detalhes talhados em ouro. No fim era possível se ver uma enorme sala, onde ao centro havia duas estátuas gigantes, uma de costas para a outra. Uma mulher portando um escudo e um homem portando uma espada. Entre as duas estátuas estava o trono, que era fixado ao chão, pois foi esculpido a partir de um cristal que fora encontrado ali, tornando-o reluzente devido a luz que entrava através do teto de vidro. Assentado a ele, estava Cassium II, o rei.

Kyriel curva-se diante o rei.

- Permita-me apresentar meu relatório, majestade.

Cassium II tinha uma aparência nova para um rei, postura robusta, cabelos e barba cor de prata, com uma expressão severa e fria no rosto. Usava roupas formais ostentando toda a riqueza que seu posto pudesse oferecer.

- Vá em frente, guerreiro. - O rei pronuncia.

- Falhei em minha missão. - Kyriel fala de cabeça baixa. - No caminho até a árvore, encontrei dois garotos que estavam em apuros, tinham acordado um Elementar e não sabiam como detê-lo. Logo após ajudá-los fomos pegos por um outro garoto. Fiquei desacordado por um tempo e acordei com um golpe do garoto misterioso, o nome dele é Shinru.

- Shin... ru? - Interrompe o rei. - Que nome diferente.

- Sim, majestade. Ele vive próximo as montanhas. De início, houve um desentendimento, mas depois nos deu alimento e abrigo e durante nossa estadia, nos contou ser um sobrevivente de um suposto magistério chamado A Ordem da Lótus Púrpura.

- A Ordem da Lótus Púrpura? Já ouvi muitas histórias sobre ela, mas pensei que fossem apenas mitos. - O rei fala curioso. - Gostaria de conhecê-lo, pareceu ser um bom rapaz. Traga-o um dia para um banquete, Kyriel.

- Então... tá. - Kyriel responde confuso.

- Agora em respeito à sua missão. - Continua o rei. - Será adiada para daqui a duas noites, minha cavalaria ainda não retornou de sua missão. Está dispensado até segunda ordem.

- Entendido. - Responde Kyriel enquanto se dirige à saída da sala.

Arbitrium e a Árvore ArcanaOnde histórias criam vida. Descubra agora