A Princesa de Inferis

𝕻𝖆𝖎

𝒩ℴ𝒶𝒽

Hoje de manhã eu havia salvo a vida de uma garota a qual achava ser uma apenas uma guarda de Michael. Ela estava bem ferida, ossos da coxa e tornozelo quebrados e um sangramento bem ruim no ombro. Ela estava sendo perseguida por homens com uniformes escuros os quais eu nunca havia visto. O que será que aconteceu? Cadê Michael? Depois desses dias ele de repente me aparece do nada com uma cara de derrotado e sem a cura que me deu certeza que conseguira. Michael disse que aquela garota além de ser sobrinha dele, era também a filha de Lúcifer Cars Stella e por mais que eu tenha ficado surpreso, sempre imaginei que a história era muito bem contada para ser apenas um boato, mas, não esperava que ela poderia ser tão bonita.

─ Você entende algo sobre doenças, Clary? ─ Michael sorria para ela de forma gentil.

─ Um pouco. Do que precisa?

─ Uma doença está atingindo a moradores do nosso subúrbio e não conseguimos cura-los com nada achamos que pode ser algo respiratório por conta de todas as fábricas que tem por essa área. ─ E

─ Certo. Eu preciso de tudo que tiverem para que eu possa saber como ajudar.

─ Eu preciso ir ao hospital ver como os pacientes estão e para pegar remédios para ajudar você a se regenerar mais rápido, aproveito e trago tudo que temos para você ver. ─ Me levantei e sai do quarto.

Peguei minha moto na garagem que ficava na rua atrás da minha casa e fui em direção ao hospital que fica a cerca de meia hora para chegar até lá, já que, minha casa fica próximo a ele nos subúrbios, é uma forma de sair de toda aquela confusão que minha vida é lá na Capital, problemas com a Rainha, perseguição de tabloides sedentos por um pequeno deslize meu para voltarem a me chamar de aberração. Me sentia sufocado por toda essa situação, eu era um príncipe inútil por não poder participar dos assuntos políticos já que tínhamos um primeiro ministro e temido por apenas ter assas diferentes dos outros anjos.

No hospital eu peguei os remédios que Clarisse precisava e também algumas outras coisas para poder fazer os curativos dela. Fui em direção a minha sala e peguei todos os relatórios sobre a doença e os enfiei em minha mochila. Resolvi aproveitar o que estava lá para dar uma olhada em como a situação estava e avaliar meus pacientes, isso também daria algum tempo para Michael e Clarisse conversarem e quem sabe falarem com o pai dela, Lúcifer. Aquilo tudo ainda era muito louco para a minha cabeça, mas eu sentia que algo dentro de mim dizia que eu deveria cuidar dela não só agora, mas enquanto eu pudesse. A imagem dela vinha em minha mente me deixando aéreo. Por que eu estava pensando tanto nela? Por que eu me preocupava tanto? Cuidei dela por alguns dias, nem cheguei a falar com ela. Balancei a cabeça afastando aqueles pensamentos e voltei a realidade, quando ia saindo da sala fui impedido por uma mulher loira, baixinha de olhos azuis e já tinha certeza que iria me estressar.

─ Posso saber aonde você estava?

Pietra, minha ex noiva. Minha mãe iria me obrigar a casar com ela por ser filha de Carmak. Eu nunca me interessei por ela e nunca dei oportunidade a mas parecia não aceitar o não, a garota vivia atrás de mim criando situações realmente constrangedoras para tentar ter algo comigo, como uma vez em que ela entrou no meu quarto de madrugada tentando passar a noite comigo, contudo, um pequeno escândalo e tudo foi por água a baixo. Michael ter contado aos tabloides que nós estávamos morando juntos foi um a jogada arriscada, porém certeira, por mais que todos pensassem que eu havia me assumido gay agora, o plano deu certo, pai dela havia cancelado o casamento e ela havia diminuído suas investidas por conta do vexame de ser chama de corna em todos os jornais de Coelum, mas ela ainda tentava algo comigo.

─ Não te devo satisfações, Pietra. ─ Passei por ela colocando meu jaleco.

─ Você pelo menos deveria ter um pouco de consideração por mim, eu era sua noiva e você me trocou por um homem. Não custa nada me deixar saber onde você anda.