07. Provocações.

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Layla já estava arrumada, apenas se olhando no espelho analisando como a blusa vermelha havia ficado em seu corpo. Ela gostou. Aquele foi o primeiro dia que ela acordou se sentindo bem e não sabia o motivo. De alguma forma ter falado aquelas coisas para Harry na noite anterior, fizeram ela se sentir mais leve. Como se houvesse tirado um peso das costas. Ouviu algumas batidinhas na porta e sorriu ao ver Beth.

- Layla, o Sr. Harry gostaria de falar com você. -Ela disse abrindo a porta.

- Onde ele está? -Ela perguntou.

- No escritório.

- Obrigada Beth, eu já estou indo.

A loura saiu do quarto e Layla aproveitou para passar um gloss. Saiu do quarto determinada a não baixar a guarda, ia dar uma de determinada e iria enfrentar Harry. Suspirou várias vezes seguidas e sentiu-se um pouco tremula quando ficou de frente para a porta que separava ela e Harry. Sem ao menos bater, ela adentrou o escritório. O encontrou largado em uma poltrona, os braços abertos e uma perna escorada sobre o joelho. Ele imediatamente levantou o olhar a fitando intensamente. Ela se sentiu nua.

- Queria falar comigo? -Disse colocando as mãos na cintura.

- Temos assuntos inacabados. -Ele saiu daquela posição e se colocou de pé.

Ela o olhou esperando uma explicação. Harry passou por ela e foi até a porta, ela ouviu quando ele girou a chave trancando-a. Imediatamente ela arregalou os olhos.

- Acho que seus argumentos de ontem, me deixaram um pouco confuso. -Ele disse sinicamente. - Vou perguntar só uma vez e quero que me diga a verdade.

''Droga'' ela pensava por nem conseguir desviar o olhar do dele.

- O que aconteceu durante o tempo estive fora? Estou me referindo ao que fez com Josh.

- Você sabe, oras. -Jogou o cabelo.

- Layla, Layla... Não me obrigue a ter que comprovar.

- E como vai fazer isso? -Ele perguntou sem entender as segundas intenções dele. Ele sorriu malicioso e ela percebeu do que se tratava. - Nem ouse seu cretino. -Apontou o dedo pra ele. - Escuta, não te devo explicações sobre o que faço ou deixo de fazer.

- Ai é que você se engana. Eu sou seu dono Layla e você me deve sim explicações.

- Meu dono? Desde quando? -Disse irônica.

- Desde o momento em que comprei você. Agora você me pertence.

- Só nos seus sonhos né? -Ele já estava explodindo de raiva.

- Você por acaso transou com o Josh? -Ele disse e ela fez cara de incrédula.

- Não. Eu não transei, mas, quer saber eu devia. Porque fiquei a noite inteira imaginando como seria.

- Como? -Foi a vez dele ficar boquiaberto.

- É isso mesmo que você ouviu. -Ela fechou os olhos. - Acho que seria perfeito.

Ela mordeu os lábios.

- O que foi? O gato comeu sua língua? -Disse rindo, ele se sentiu ainda mais irritado. - E porque se importa tanto se eu estive com ele ou não?

- Não suporto a ideia que se deite com outro enquanto estiver comigo.

- Você trouxe uma prostituta e sabia que eu estava no quarto, e eu não fiz nada. Então não se meta da minha vida, o corpo é meu e eu dou para quem quiser. E acredite você não vai ser um dos que irão ter esse prazer.

Controle já não existia mais. Ele a agarrou pelo braço e jogou contra a parede. Ela tentou correr, mas, ele a impediu de fazer qualquer movimento.

Sweet Child O' MineOnde histórias criam vida. Descubra agora