Tia.

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Será que a Mina vai ser resgatada nesse capítulo?👀👀
Boa leitura :3



- Mocinha? - eu escutava uma voz de longe. - Menininha, acorde. - senti uma mão me chacoalhando.

Abre os olhos e vi que ainda estava amarrada a cadeira e vi que minhas pernas estavam com curativos, já que antes estavam todas machucadas por causa de Hwanwoong. Levantei minha cabeça devagar e vi uma mulher, muito bonita por sinal, de cabelos negros e longos, sua pela era um pouquinho mais escura. Ela estava com uma maleta, então provavelmente foi ela que cuidou dos meus ferimentos.

- Seu nome é Mina não é? - ela falava baixo, mas nem tanto. Balancei a cabeça concordando.

- Quem... É... Cadê... Ele? - tentava falar, eu estava fraca, não comia e nem bebia nada faz 3 dias.

- Ele saiu para fazer alguma coisa. - ela mexe em alguma coisa na mesa e vejo comida e água ali. - Aqui, coma. - ela leva comida até minha boca mas antes de morder ela tira. - É melhor eu te desamarrar, vai dar para comer melhor.

Ela coloca a comida em cima da enorme bandeja e vem até mim. Tira apenas as amarras das minhas mãos. Vai até a mesa e me trás a bandeja. Como tudo com uma rapidez que me fez engasgar.

- Calma Mina, irá morrer entalada assim. - ela da um sorriso.

- Desculpe, não tinha comido nada a 3 dias.

- Eu sei disso. Por isso trouxe esses pães, carnes, frutas e água para você. - ela se levanta e olha na porta.

- Por que me ajuda?

- Eu odeio quando o Hwanwoong pega humanos e os tortura. - ela diz andando calmamente pela sala, mas na sua voz tinha raiva. - Então, toda vez que ele faz isso, eu ajudo os humanos.

- Você é o que dele?

- Tia, sou tia dele. - ela me olha. - Não parece, mas sou.

- Então é mais velha?

- Sim.

- Por que não impede dele fazer essas coisas? - termino de comer mas ainda sobre dois pedaços de carne e uma maçã. Ela vem até mim e tira a bandeja das minhas pernas.

- Hwanwoong me respeita por ser mais velha e ser Tia dele, mas nunca me escuta e não me obedece. Então a única coisa que posso fazer é tentar ajudar os humanos que ele trás para cá.

- Você fala como se fosse um...

- Ser sobrenatural? - concordo. - Sim, eu sou uam vampira.

- Ah.

- Assim, eu sei dos planos dele por que ele sempre me fala. - ela mexe nas mãos em um ato nervoso. Ela tinha unhas tão grandes que eu acho que é postiça. - Ele quer afetar a sua namorada por você.

- Acho que disso eu já tinha percebido. - baixo minha cabeça.

- Mas não é bem isso que eu falei. Ele já está conseguindo afetar ela se não me engano. Parece que ele foi lá onde ela está, e ele fez um vídeo torturando você.

- Ah não. - levantei minha cabeça. - Se ele irritar ela, ela pode até matar todos sem controle.

Ela olha bem rápido para a porta e vem em minha direção, me amarrando de novo na cadeira mas não tão forte como estava antes.

- Ele voltou, eu ouvi. Olha, tenta aguentar um pouco mais, tá bom? Eu sei que está perto de isso acabar, provavelmente hoje seja o último dia que fique aqui. - ela pega a bandeja. - Não diga que eu vim aqui, e continue de cabeça baixa. - ela retira os curativos. - Me desculpe por não deixar eles ai, mas ele iria desconfiar. - ela se levanta e vai até a porta.

Híbridos - Parte 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora