No fim da manhã, sob um sol escaldante de verão, Ashton estaciona sua BMW vermelha em frente a uma construção imensa e abre os vidros.–Chegamos! – ele anuncia, orgulhoso.
–Finalmente! –Daya comemora.
Eu compartilho da alegria deles e talvez esteja ainda mais aliviada que essa viagem tenha finalmente acabado. O que dizer? Foi uma longa manhã, a começar por ter que passar uma hora e meia fechada com esses dois, aturando as provocações totalmente deliberadas. Acho que nesse momento poderia me considerar o que as pessoas costumam chamar de "tocha Olímpica" dos dois.
O lado bom, foi que pude prestar muita atenção nas montanhas da Califórnia e nas belas paisagenspelas quais nós passamos para chegar até aqui. Bem como, nos detalhes da cidade litorânea com construções que lembram da Espanha, em uma vibe quase retrô se comparada com outras cidades do estado.
Mas aí Ashton não conseguiu encontrar o endereço de jeito nenhum e nós passamos por um momento bem estressante, que só conseguimos solucionar com a ajuda do anjo chamado Michael Clifford.
Agora, em frente a mansão, que Calum chamou de casa no telefone, vendo todos os carros luxuosos estacionados na rua estreita, sei que isso vai estar lotado de pessoas que me deixam insegura. Estar rodeada dos meus amigos é uma coisa, mas essa festa está recheada com os amigos famosos de Crystal, eu tenho motivos de sobra para me sentir deslocada.
Principalmente quando eu não faço a menor ideia de como estou com a minha companhia mais próxima. Não sei se Calum vai ser o meu melhor amigo de sempre, se ele vai me evitar, ou se vamos continuar o que começamos na casadele. Tudo pode acontecer.
Descemos do carro com nossas coisas, eu com uma mochila e o casal com pequenas malas, então tocamos a campainha.
Michael e Crystal nos recebem com sorrisos largos, vestindo roupas de banho.
–Sejam bem-vindos! –a anfitriã nos cumprimenta com abraços calorosos. – Que bom que vocês chegaram.
–Finalmente hein Ashton, pensei que você estivesse na cidade errada – Michael implica.
Meus olhos só conseguem procurar qualquer sinal do moreno que tanto toma conta dos meus pensamentos, mas não consigo ver nada depois de uma cerca-viva que divide os ambientes.
–Hahah – Ashton resmunga – Se Calum soubesse explicar endereços, estaríamos aqui faz tempo.
Michael e Crystal dão risada.
–Ele só me disse o obvio, todas as partes confusas ele achou muito interessante deixar de fora do roteiro.
–Esse lugar é meio fora de rota mesmo. – Crystal diz – Mas a vista compensa totalmente, vocês já vão descobrir.
–Ora ora, apareceram. –todos nós ouvimos.
Me viro rapidamente, para dar de cara com um Calum sem camisa e com os cabelos úmidos, saindo do caminho que passa pela cerca-viva.
De repente, minha habilidade de respirar parece comprometida e todos os meus pensamentos ficam nublados. Calum é o único ponto de luz, a única coisa em que consigo ver.
Foco, Jessica! – tento me concentrar. –Isso não é hora de amolecer de novo, não depois dessa semana.
–Olha só, nós estávamos falando mal de você exatamente agora. – Daya diz.
–O que?! – Calum tem uma expressão confusa no rosto enquanto se aproxima. – Como assim?
Cada passo que ele dá na minha direção é um grau que a temperatura sobe.
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Why Won't You Love Me? - Calum Hood
FanfictionSwitching into airplane mode again We're not alright but I'll pretend Press my cheek against the glass Just be good 'til I get back The ground disappears I hold back the tears I check my phone to see your face Staring back as if to say Don't worry...