08: Recuperando o Passado

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(S/N) franziu o cenho, sentindo mais uma onda de intenso frio. Estava claramente muito confusa com a situação, mas tentava ao máximo não transparecer essa sensação.

— Como faríamos isso? Não temos tanto tempo.

Ela Murmurou contra o vento que começou a se formar de repente. Realmente a situação estava indo de estável para pior.

— A chance que temos é apenas pegar seus dentes. Mas acho que vai ser impossível fazer isso agora.

A Fada disse, cabisbaixa, ainda pensando no que fazer para ajudar nessa situação. Enquanto isso, Sandy, Coelho e Noel olhavam a guarda de Jack, (S/N) e Fada que pensavam em um plano.

— Eu posso tentar ir buscar. Se eu consegui recuperar as minhas memórias, eu consigo recuperar as dela! Basta eu levá-la pelo vento.

Frost sorriu, confiante. A garota ao seu lado ainda estava meio sem saber o que fazer, mas assentiu em resposta.

— Nós vamos cuidar do que está havendo aqui. Iremos dar uma segurada nos pesadelos e Breu. — Noel concordou, e Sandy e Coelho também tinham ficado satisfeitos com a ideia.

Em pouco tempo, (S/N) se viu abraçando o albino, que começou a voar abraçado a ela. Ficaram em silêncio por um tempo, ainda mais que ela não estava tão confiante de que poderia perdoar Jack.

— E pensar que estamos voando juntos de novo. — Murmurou Frost, sorrindo brevemente. — Estamos chegando, o caminho é escuro mas conseguiremos.

— Certo, certo...

Entraram pelo túnel que tinha em um bosque, e viram todas as fadinhas que ainda estavam aprisionadas, juntamente dos dentes mais ao fundo.

(S/N) continuava segurando na manga do casaco de Jack, secretamente nutria um certo medo de escuro, e não era pouco. Chegando aos dentes, a fadinha que estava sempre ao lado de Jack encontrou facilmente os de (S/N), no meio daquilo tudo.

— Oh céus, como eu faço isso?

Pegou a caixinha de dentes com hesitação, nervosa. Não sabia realmente o que deveria saber, e tinha medo de que as memórias não fossem tão... Boas.

— Você tem que se concentrar em lembrar e tocar no centro da caixa. Você consegue.

O garoto sorriu pela primeira vez gentil, e não travesso ou brincalhão. Queria confortar a menina, e não apenas brincar com ela.

— Certo...

Tocou no centro da caixinha fechando os olhos, e rapidamente aquilo brilhou e sentiu uma sensação calorosa lhe cobrir.

Abriu os olhos e estava em um lugar totalmente diferente. E sem o Jack.
Não que ela se importasse, não, ela erra um tanto independente.

Estava em um bosque tranquilo, a brisa suave de verão lhe deixava relaxada, como se fosse algo que amasse desde pequena. Ao longe se viu pequena, correndo em frente a uma mulher de aparentemente 27 anos, com uma cesta em mãos e um capuz vermelho.

Logo atrás das duas, vinha uma espécie de lobisomem, que assustou a (S/N) pequena.

— Não tema, sou seu pai.

Riu baixinho, e a mãe aproveitou para rir junto com ele, e (S/N) sorriu tímida se agarrando nas vestes com a cor base vermelha.

— Eu disse que ela ainda era pequena demais para te ver assim. Imagine quando estiver como um lobo e sua alcateia.

A chapeuzinho sorriu de canto, continuando a andar com sua filha e o Lobo. — A imagem mudou, (S/N) possuía 10 anos e tinha sido deixada na porta do seu padrasto. Chapeuzinho estava chorando, e Logo tentando consolá-la, por mais que não fosse bom nesse tipo de coisa.

— Me desculpe, princesa. Mas teremos que deixá-la aqui. Não temos muito tempo de vida... — Sua voz estava trêmula, e (S/N) começava a iniciar um choro. Não queria que ela fosse embora. Não ali, não naquele momento. Suas memórias foram apagadas antes que seus pais sumissem de vez em sua frente.

 Suas memórias foram apagadas antes que seus pais sumissem de vez em sua frente

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MEU GUARDIÃO; Jack Frost Imagine [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora