(S/N) estava no quintal de sua vizinha, onde costumava ficar durante a tarde, cuidando das crianças. Estava de férias devido a enorme quantidade de nevada daquele ano, então estava com mais tempo para se divertir.
As crianças agora começaram a jogar bolas de neve umas nas outras, e (S/N) não perdeu tempo, começou a jogar também, entrando na brincadeira para animar mais as crianças.
— Não vale, tia (S/N)! Você é mais alta! — Uma das crianças riu, reclamando, enquanto jogava uma bola de neve em outra menina.
— Então, essa é a vantagem de ter quinze anos. — Sorriu e jogou uma bolinha nela, rindo com gosto, mas por sorte a criança desviou.
Estranhamente, algumas das crianças eram acertadas por bolas de neve que ela não sabia de onde vinham, isso a fez ficar confusa, mas tentou ignorar este fato. Também havia estranhado bastante que estava pegando bolas de neve já quase prontas em seus pés, mas também decidiu deixar isso de lado, tinha muito tempo ainda pra se brincar com as crianças.
Quando o sol começou a se pôr, acenou para elas. Estava na hora delas irem para casa e (S/N) também precisava partir. Então ela pulou a cerca, ainda com uma sensação estranha — parecia ser observada, e também se lembrava constantemente do que houve naquele dia.
(S/N) rapidamente entra em casa, suspirando aliviada por ali dentro na ser tão frio quanto era do lado de fora. Entrou na cozinha, onde estava seu pai. Eles já viviam juntos faziam tempos, ela sempre quis perguntar sobre sua mãe, mas seu pai não parecia estar pronto ainda para aquela conversa.
— Como foi hoje com as crianças? — Perguntou seu pai, depositando sua caneca em cima da pia. Ele parecia ter acabado de tomar um bom café.
— Hoje foi tranquilo. Pior foi ontem, o menino Liam quase caiu daquele brinquedo da dona Marly. — Sorriu, dando um abraço no mais velho. — Está tudo bem?
— Sim. Acabei de tomar um café. Quer uma xícara? — Ofereceu, fazendo um leve cafuné em (S/N), antes que a mesma saísse de seus braços.
— Claro, muito obrigada. — Agradeceu, sentando-se na mesa do cômodo, observando-o fazer mais um pouco de café.
•••
Quando entrou em seu quarto depois de horas do lado de fora, tomou coragem para ir despir-se e tomar um banho no banheiro do quarto. Estava muito frio, mas bastava ligar a água quente.
(S/N) deixou suas roupas sobre sua cama para arrumá-las depois, e então entrou no banho, pensativa.
Ela sempre se sentia observada. Não toda hora, apenas quando estava distraída com as crianças da vizinha e quando iria dormir. Aquilo era de fato estranho, porém por mais que procurasse quem estava a olhá-la, nunca via a pessoa.
Pensou ser só uma sensação ruim sua, e que logo passaria, mas começou a sentir aquilo durante dias das suas férias de inverno com um fim indefinido.
Terminou seu banho e se trocou, pondo um pijama quentinho e confortável para dormir. Arrumou suas roupas que deixou sobre sua cama e desligou a luz, mas antes deixando ligado um abajur ao lado da mesa.
Estava tudo perfeito para ir deitar-se, mas logo teve uma ideia que talvez não fosse ser tão genial assim.
Se cobriu com as cobertas, deitada em sua cama, e tentou dar seu melhor fingindo dormir. Era naquela noite que ela decidiria se era só uma sensação ou se aquilo conseguia passar disso.
Com a respiração levemente mais acelerada do que o normal, ficou esperando e esperando. Pareciam ter passado minutos, e nada.
(S/N) estava quase desistindo, fechando os olhos, quando ouviu um baque surdo, perto do peitoril de sua janela.
Ficou paralisada, nervosa. O que estava acontecendo? Era apenas o vento? Ela sempre deixava a janela encostada, tinha que ser isso.
— Au, eu sempre acerto com o mindinho nisso aqui. — Ouviu um sussurro frustrado.
Okay, não era um pressentimento e nem muito menos uma sensação. Era real.
Em um movimento veloz e com voracidade, (S/N) pegou seu travesseiro e jogou com força na direção da voz, se sentando na cama e olhando para verificar se acertou algo. Ou melhor, alguém.
— Ei! — O garoto segurou o travesseiro em frente ao corpo, com a mão livre. A outra segurava uma espécie de cajado de madeira. — Quer acordar seu pai?
— Quem é você? — A sua respiração estava mais rápida, a expressão séria e ligeiramente determinada a saber quem era aquele garoto. Seu cabelo era branco como a neve, os olhos profundamente azuis, a pele pálida e uma expressão travessa. O casaco azul que usava parecia até estar um tanto velho, sujo de neve.
— Eu? Ah. — Ele desviou o olhar, parecendo perceber algo. — Espere. Que? Você me vê? — Sua expressão confusa mudou para uma mais alegre.
— Claro que eu te vejo, agora desembucha! Quem é você e o que faz aqui? — Sua não discretamente parou no abajur ao seu lado, como se estivesse prestes a jogá-lo no albino se fosse necessário. E (S/N) realmente faria isso sim se fosse necessário.
— Eu me chamo Jack Frost, ao seu dispôr. — Seu tom de voz estava baixo por estar tão tarde da noite, mas era notável que estava mais animado com a tal ideia de (S/N) conseguir vê-lo. Um sorriso sacana se formou em seus lábios.
— Você ainda não me disse o que está fazendo aqui, no meu quarto. — Murmurou ela, engolindo em seco, mas de repente se formou uma expressão confusa ema eu rosto. — E também não me disse como veio entrar pela janela, sendo que o quarto fica no segundo andar!
— Oh. — Desviou o olhar novamente, com um sorriso nervoso. — Você não precisa saber disso, beleza? Bem, já que você me vê, te vejo amanhã, hehe! — Antes que (S/N) pudesse dizer qualquer coisa, Jack pulou pela janela do quarto em um movimento rápido, e por impulso, a garota correu até a janela, mas não viu nada, nem Jack lá embaixo.
— Aish. — Bufou e fechou a janela, recuperando a respiração perdida. Mal podia acreditar que um garoto aleatório e super esquisito conseguiu entrar no seu quarto, e ainda por cima poderia ser a causa de suas sensações e pressentimentos esquisitos.
Autor: antes de qualquer coisa, falem aqui nos comentários uma personagem, seja de anime, desenho animado, ou até mesmo real, para que eu pegue gif's dela pra colocar aqui ao decorrer da história. (de preferência, que seja de desenho animado).
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MEU GUARDIÃO; Jack Frost Imagine [✓]
Hayran KurguEssa fanfic é cringe e é ruim. Não recomendoKKKKK (𝘚/𝘕) 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘶 𝘱𝘳𝘰𝘵𝘦𝘨𝘪𝘥𝘢 𝘦 𝘰𝘣𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢𝘥𝘢, 𝘦𝘮 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘪𝘯𝘷𝘦𝘳𝘯𝘰𝘴. 𝘌𝘭𝘢 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘢𝘣𝘪𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘶𝘮 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘰 𝘨𝘶𝘢𝘳𝘥𝘪𝘢̃𝘰...