18: Sem Breu, Sem Vida

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— Interessante. A respiração dela pareceu normalizar mais quando chegou perto de Breu. — Noel notou, tinha trazido o garoto moreno congelado apenas para testar isso e tirar suas próprias conclusões. Enquanto isso, o albino não conseguia sair de perto de (S/N).

— O que mais eles fizeram naquele quarto, senhor? — Coelho colocou a mão na testa, suspirando. — Que pedófilo.

— Ei, (S/N) não faria uma coisa assim! — Frost corou, com uma carranca encarando o Coelho da Páscoa.

— Você que pensou.

— Gente, não podemos discutir agora! — Fada disse, olhando Breu congelado. — Precisamos descongelar ele.

— O que? — Noel a encarou, confuso, e Sandy ficou a olhando como se fosse louca.

Jack deu de ombros.

— Acho que esse idiota nos deve explicações, acima de tudo. — Ele tocou o gelo com seu cajado, e logo ele voltou ao normal.

— Ah... — Breu olhou ao redor. — Deixe eu adivinhar, vocês querem que eu diga algo? — Perguntou, ao ver (S/N) desmaiada no chão.

— Óbvio. — Frost o encarou com um olhar ameaçador, como se a qualquer momento pudesse o matar. O que ninguém ali na sala duvidava.

— Okay, ela está assim porque ela literalmente é minha agora. — Sorriu como sempre sorria, maléfico. — Mais especificamente, ela tem sua alma conectada à minha. Se eu ficasse mais tempo longe, talvez não fosse aguentar muito tempo.

— Como desfaz isso? — O garoto apontou o cajado para o Breu, ameaçadoramente. Não queria perder sua garota justo agora.

— Só conectando a alma dela para outra pessoa, e no caso, sem essa outra pessoa perto, ela morre. Ou, eu ficar perto dela para sempre, heh.

— Conecta a alma dela à minha, seu Zé Mané, não confio em você. — Frost bufou. — Além do mais, você boa tem muitas escolhas por estar entre todos os guardiões.

— Se eu conectar a de vocês, e não ter nenhuma conexão com ela, eu nunca mais serei capaz de desfazer. — Resmunga mau humorado, realmente não tinha opções naquele estado. — Por que eu perderei os poderes. E não dá para simplesmente cortar a conexão, se não nós dois morremos. Simples ,não é mesmo?

— Simples vai ser o soco que eu te der! Vamos, me conecte a ela! — Reclama, com um tom autoritário, os outros guardiões apenas observavam, atentos, para o caso de terem de interferir.

— Tá bom, beija ela. — disse emburrado, tocando no ombro de Jack, que franziu as sobrancelhas e ficando vermelho dos pés a cabeça.

— O q-que? Na frente de todo mundo?

— Não, imagina. Anda logo, tenho mais coisas a fazer.

O albino considerou que não deveria ter vergonha justo naquele momento, então apenas se aproximou do rosto de (S/N) enquanto Breu segurava em seu ombro. A mão do moreno exalava uma aura negra.

Os lábios quentes de Jack prenssados contra os da garota a fizeram acordar de repente, sentindo uma energia percorrer seu corpo como se estivesse se recuperando magicamente de um machucado.

Quando separados, encararam Breu, os dois confusos, porém vermelhinhos.

— Pronto, estão conectados, agora se me dão licença — começou a andar, mas Papai Noel o segurou. — Ah, qual é? Eu vou ter que ficar aqui?

— Tá agindo como um verdadeiro adolescente depois que tomou essa forma — Fada riu baixinho e discreto do moreno, que bufou.

— É o efeito colateral de perder os poderes e ficar preso nessa forma, que saco. — revirou os olhos.

MEU GUARDIÃO; Jack Frost Imagine [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora