SEM REVISÃO.
desculpem a demora, a a a a
***Segurou nos batentes da porta, enquanto saia do quarto. Seus olhos muito claros se acostumando com a luz. Após tantos anos na escuridão, era um pouco estranho, por se dizer.
Sinuhe podia vê-lo aparecer no corredor, sentada em sua cama, com a porta do próprio quarto aberta. Ele respirou fundo e a encarou, sorrindo ao encontrá-la ali, parada, o observando.
Caminhou um tanto cambaleante até ela, seus ossos se adaptando ao movimento de seu corpo. Sentou-se junto a ela e segurou suas mãos.
Silêncio.
- O que está fazendo sozinha aqui? - perguntou, sorrindo doce, mas Sinu continuou séria.
- Não sei se você sabe, mas eu não sou uma pessoa muito saudável para fazer alguma coisa além de ficar sentada nessa cama. - respondeu ríspida, e ele trincou o maxilar.
- Sinuhe... A escolha de ser mortal é completamente sua. Não fale das suas condições como se fosse culpa minha. - respondeu, vendo-a respirar fundo.
- Eu pensei que as coisas seriam diferentes... - confessou com pesar. - Eu não- Eu não sei, Lúcifer.
- Vai me deixar transformá-la? - ela negou com a cabeça e ele respondeu sério, muito sério: - Então, não reclame.
Levantou-se, irritado. Desde que conhecera Sinuhe, tentava convencê-la de torná-la imortal, mas a mulher tinha suas convicções e nunca aceitou sua proposta. A única coisa que Lúcifer podia fazer era usar de seus poderes demoníacos para mantê-la viva, embora o corpo ainda sofresse - bastante - com a decorrência dos anos.
Ele queria dar-lhe uma forma melhor de viver, mas ela nunca ouvia.
Desceu as escadas devagar, sentindo o cheiro de Sofia no primeiro andar, mas sequer sinal de Camila. A filha mais nova, sentada no sofá da sala, tomava chá. Sofia sempre o fizera desde cedo, era um de seus vícios. Chá.
Quando ele se aproximou, o corpo de Sofia estremeceu, e ela rapidamente colocou a xícara em suas mãos na mesa de centro, ficando de pé. O homem de olhos muito azuis e cabelo loiro observou seus movimentos e, por fim, levantou o queixo.
- Onde está a sua irmã? - perguntou, simples.
Sofia colocou as mãos nos bolsos de sua calça e tentou controlar os batimentos do próprio coração. Ela sabia que ele podia ouvi-lo.
- Está caçando. - foi a primeira coisa que veio em sua cabeça. Sabia onde Camila estava e com quem estava, e sabia o que aconteceria caso ele descobrisse.
- Caçando? Sem mim? - de repente, o mais velho ficou irritado. - Mas que insolência é essa? Camila sabe que deve caçar comigo após o despertar. Sabe que deve me esperar! O que- Que petulância! - seu timbre tornou-se rouco, e a rede elétrica da casa começou a falhar, fazendo a luz da sala piscar um pouco.
- Camila está a meses sem caçar, pai. - mentira. - Ela estava faminta quando saiu daqui, e você sabe como um demônio fica quando está com fome. - tentou reverter a situação.
Ele aproximou-se dela em um segundo, os olhos azuis tornando-se negros.
- Sou o rei do tártaro, estou dormindo há anos, acha que eu não sei o que é um demônio faminto? - resmungou, a voz grossa, fazendo Sofia sentir um frio descomunal na espinha.
- Camila tentou esperar o senhor, tentou mesmo! Não fique chateado com ela, vamos caçar juntos, eu e você! - ela sugeriu, gesticulando com as mãos, e ele a observava, atento.
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Mistérios em Pensilvânia
FanfictionTaylor Jauregui precisa de alguém para cuidar de seu filho, enquanto viaja em sua turnê, por conta do seu novo livro. Lauren Jauregui, sua irmã mais nova, acaba aceitando a missão. Mal sabia ela que Pensilvânia era repleta de mistérios macabros e in...