34º Capítulo

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Acordei muito cedo hoje então me arrumei bem pra passar p tempo e tomei café sozinha, nunca sei se Victor já saiu ou se ele está dormindo ainda mas a vontade de ir até o quarto dele pra ver é grande.

Depois que tomei café fui pra sala pra ler o livro que finalmente a Carol trouxe pra mim, me sentei no sofá que já está virando meu e tirei o salto, estiquei as pernas e coloquei meu copo de suco na mesinha central perto das revistas.

Ela me trouxe um livro de romance e outro de aventura, tempo pra ler os dois eu tenho de sobra mas pensando bem eu já to a bastante tempo parada. Sinto que não to andando com nada do meu plano e estou simplesmente vivendo uma vida morando com o Victor, é Mariana tá na hora de começar a mexer os palito de novo.

Escutei passos atrás de mim me tirando dps pensamentos, quando olhei Victor estava descendo as escadas sem camiseta somente vestido com um shorts de dormir.

Que ótimo.

Ele passou pra sala de jantar meio sonolento ainda enquanto mexia no cabelo.

Respirei fundo voltando minha preciosa atenção pro livro achando que ele iria tomar café lá na sala de jantar, pelo contrário, ele voltou pra sala com uma caneca branca na mão. Olhei só de rabo de olho ele pegando o notebook na mesinha central e sentando na sua poltrona.

- Bom dia - disse com voz rouca ainda.

- Bom dia - peguei meu suco pra molhar a garganta.

- Já tomou café?

- Sim, acordei cedo hoje - respondi ainda olhando pro livro.

O silêncio reinou na sala depois da breve conversa, só se ouvi ele teclando e alguns cantos de pássaros lá de fora.

Fechei o livro com tédio dele já e coloquei meu salto, senti o olhar dele em mim então olhei de volta. Victor parou de digitar quando viu que eu olhei de volta, ele deu uma estreitada nos olhos esperando que eu desviasse olhar e foi isso que eu fiz.

Desci olhar pro peitoral tatuado dele e não pude evitar de lembrar da nossa transa. Não se se seria bom ou ruim repetir ela, uma coisa acabou me chamando atenção, a mão dele estava machucada. Seus ossos da parte superior da mão estavam roxeados.

Ele bateu em alguém.

- O que houve? - apontei minha mão e ele olhou pra dele entendendo o recado.

- Nada demais.

Levantei as sobrancelhas sem surpresa alguma pela resposta dele.

Levantei deixando o livro na mesinha e peguei o copo pra levar pra cozinha de volta, vi ele me medir de cima a baixo mas fingi que não liguei.

A porta da sala abriu e Donatto entrou chamando nossa atenção.

- Bom dia senhorita.

- Oi Donatto - sorri fraco.

- Dk - cumprimentou balançando a cabeça.

- Fala Donatto.

- Me passaram a informação que aquele rato já está na favela de volta.

- Ótimo - ele fechou o computador - Sabe o que fazer.

- A gente tá esperando no carro - ele saiu da sala nos deixando a sós de novo.

Victor levantou deixando o notebook na mesinha e virou o resto de café na boca.

- Me espera aqui - ele veio até mim.

- Pra que?

- Vou na favela cobrar o Turco por causa da escolinha.

- E eu tenho que ir?

Querida Mariana Onde histórias criam vida. Descubra agora