Capítulo 15

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Quando deu 6h45, nós encerramos nossa estada no restaurante, nos alimentamos bastante e o que não faltaram foram conversas gostosas sobre o clima ameno, como a maioria das coisas eram artificias dentro e fora das instalações.

Havia um gerador de calor implantado na areia da praia caixinha de gato e em alguns pontos do hotel, o sol coroava o céu com seu esplendor, mas ele estava um pouco sonolento, pois sequer servia para nos esquentar, era apenas um ponto amarelo em um céu cinzento.

Nós caminhamos até a parte detrás do hotel no andar térreo, próximo a um par de portais vimos um jardim subterrâneo com flores maravilhosas conservadas dentro de uma redoma por onde passamos em baixo, a frente havia uma saída e dois homens vestidos de vermelho para abrir as portas dando vista a praia.

Era esplendorosa, crianças corriam de um lado para o outro, os idosos caminhavam pelo calçamento que dava a volta na instalação, as ruas eram pavimentadas e não passava carros, apenas charretes e Rickshaws com moços magros que usavam chapéus grandes.

— Um riquixá! — explano, divertida pelo homem que chegou correndo ao assumir o lugar do outro que saiu antes.

— Sim, um riquixá, e este é o Rick, conheço ele de outros réveillons.

Eu ri.

O homem acenou para mim e mandou um rápido "hai!".

Eu dei a volta e subi, assim também ajudei para que Johanna subisse já que seus saltos não facilitavam, olhei tudo ao redor, me senti uma verdadeira gueixa ou senhorinha do antigo Japão nessa altura, e não era a única, as outras mulheres também estavam se divertindo, incluindo uma garota ruiva do Eleutério que passou ao lado esquerdo em que estava Johanna.

— Johanna, você se divertindo, minha amiga? Estou surpresa!

— Vim para fugir dos problemas, Dayse. Além de que estou bem acompanhada da minha amiga, Cecilia.

— Prazer, Cecilia — ela acena com a mão para mim, estava acompanhada de um homem.

— É um prazer conhece-la, Dayse

— Está gostando do passeio?

— Sim, muito!

— Vamos, Rick, para a ascensão — Johanna aponta para frente onde já há uma avenida com duas mãos. — Até mais, Dayse.

— Divirtam-se!

Eu ri e nesse momento nossos carros entraram em diferentes lugares, Dayse e sua companhia seguiram reto em direção a um conjunto de pequenas torres, uma delas possuía um telescópio para enxergar longe, talvez chegue até o coração da cidade se for suficientemente alto.

Nós, por outro lado, seguimos pela beira do calçadão, vimos a areia fina e branquinha formando um semi círculo por alguns quilômetros já que divide espaço com o rio, a reserva de agua vinda do mar e da marina de onde saem os barcos.

Depois de algum tempo, Rick do riquixá para e solta um "hai!" para que possamos desembarcar, já nos deixa na beirada da areia onde há apenas uma pequena escada com uns três degraus. Dessa vez, Johanna desce primeiro e praticamente me pega no colo para descer, eu rio junto dela, segura pelas suas mãos, enlaçada pela cintura por essa mulher alta e com seios fartos que roçam os meus quando pousamos no chão confortavelmente.

— Vem, vamos dar uma volta na praia.

— Na falta de uma praia, temos um clube.

— Tire seus sapatos — ela comanda. — É costume do clube caminhar descalço sobre a areia.

Meu Indomável Desejo (Edição Definitiva) | COMPLETO!Onde histórias criam vida. Descubra agora