Capítulo 33.2

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O calor de nossos corpos unidos me fazia transpirar. O clima quente no começo da manhã — aproximadamente 8h — era suficiente para que minha respiração ficasse dura. O único alivio era senti-la, era ter a textura da pele de seu rosto entre meus dedos enquanto os seus seguram minha mandíbula e minha nuca, enrolando os fios perdidos do meu cabelo atrás da orelha. Ela me beija com pequenas pausas enquanto se enrola a minha cintura, nós rimos ao seguirmos na direção da cama enquanto se separa antes de tudo das joias em seu corpo.

Eu olho através da janela. Estávamos no último andar do Motel Silá, que era administrado por um casal de espanhóis. Um lugar temático onde casais vinham e eram recepcionados com danças e muita bebida, mas qual diferença isso faria a nossa chama de desejo?

E eu tive tempo de vislumbrar o cenário no momento em que os arrepios dos seus beijos percorriam por meu corpo, num amplo e iluminado quarto com janelas apontadas para a cidade, cores quentes e uma decoração festiva, velas perfumadas e vestes de cama feitas em seda.

Johanna se desatou de suas joias enquanto eu retirei o meu casaco de três dias atrás, antes de ela alçar a ponta da minha blusa e subi-la, ficando apenas de sutiã, e ela deslizou sobre meu corpo congelado no tempo, de pé, esfregando-me com as mãos gentis, beijando até a minha barriga onde sinto um arrepio quando para junto a minha calça e muito delicadamente a desliza até embaixo, me permitindo sair e joga-la para o lado.

Ela mergulha com a boca entre meus seios enquanto eu apenas me mantenho lá, parada, excitada, empolgada, inexperiente. Ela sobe e me beija, antes de enlaçar as minhas costas e desatar o meu sutiã, permitindo-o cair ao chão, expondo a minha nudez e minha inibição.

— São tão belos.

Sinto sua língua quente me mordiscar e dar pequenos beijos enquanto que com a outra mão, ela se ocupa em tocar os seus próprios por dentro das roupas.

— Deita — eu peço, e trocamos de lugar.

Johanna retirou sua veste de cima e depois seu sutiã pela frente enquanto que eu já estava mergulhada em seu corpo e beijei sua lombar e sua barriga como sabia. Ela estremeceu e me olhou sensualmente enquanto tomava seu seio esquerdo entre as mãos e dava alguns beijinhos.

Passa sua mão por trás de mim e pressiona o meu trazeiro forte, separando as bandas enquanto que eu sou menos ousada. Ela ainda está de calças e elas fazem com que o barulho soe mais abafado. Ela para por um instante e eu a ajudo a remover as calças, levando aquele lindo par de pernas ao ar.

Então ela me surpreende quando me toca com uma mão e eu não evito estremecer, mas depois da primeira vez, isso não me assustava mais, então a deixei me acariciar enquanto estava ajoelhada, sentindo-o crescer de forma tão desconfortável e horrível que até senti que a inibição me impediria.

Ela se ajoelha junto a mim e guia a minha mão até o seu trazendo, me fazendo apalpa-la enquanto aquelas gemas azuis me fitam com o ardor latente. Eu tomo a parte esquerda da sua calcinha de renda onde desato o nó perfeito que a segurava e acaricio o seu sexo com meus dedos, passo sobre seus poucos pelos e depois tenho um olhar sensual sobre o corpo dela, desfiando-os sobre seus seios maravilhosos e mergulho nela, com a ponta da língua, com prazer e um pouco mais de experiência devido a última vez, agora que a conhecia melhor.

Ela geme, acaricia os meus braços tão leve e delicadamente que eu estremeço e é quando insiste lá e seus dedinhos tocam a minha calcinha e eu olho para baixo.

Johanna sorri com expectativa, morde seu lábio inferior antes de se curvar e revelar a minha surpresa com uma mão curiosa, envolvendo-o muito gentilmente. Estou tímida, ruborizada a ponto de não conseguir olhar para baixo e buscar entender o que a sua expressão quer me dizer.

Meu Indomável Desejo (Edição Definitiva) | COMPLETO!Onde histórias criam vida. Descubra agora