O que você faria se acordasse ao lado do grande amor da sua vida?
Alice Mooren aproveitou e se esbaldou em Las Vegas, como a muito tempo ela não havia feito. Tendo que administrar suas empresas e estar constantemente ligada ao trabalho, Alice preci...
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Max Beaumont
》》24 Horas Antes
Adentrei o saguão do hotel mais luxuoso de Las Vegas uma hora depois do previsto, eu estava cansado e teria subido direto para a suíte presidencial, mas tinha dado a minha palavra que assinaria aqueles contratos ainda hoje.
Caminhei direto até o restaurante sem me preocupar em fazer check in, uma das vantagens de ser o dono. O restaurante era magnífico, como basicamente todo o lugar, a ornamentação luxuosa mesclava boiserie em ouro e janelas que iam do chão ao teto e jarros de jasmins e lavanda decoravam todo o lugar, estabelecendo um padrão entre os hotéis.
Sebastian Blake estava debruçado sobre o bar, o copo de whisky pela metade e o terno sob metida completamente abarrotado.
Meu futuro sócio era um homem jovem, mas dono de uma mente brilhante e um senso para os negócios fora do comum. Quem não o conhece provavelmente não diria que ele é um dos homens mais ricos do país e se meu senso apurado não falhar, dentro de alguns anos vai alcançar a capa da Forbes.
Ele olhou por sobre o ombro e me viu, um sorriso largo se formou em seu rosto e ele se levantou para me receber.
— Max! Seu filho da puta! Já estou no décimo copo, você está atrasado!— Ele me cumprimentou, quem nos visse provavelmente acharia que somos irmãos.
Apesar dele ser alguns bons centímetros mais alto, seu cabelo loiro ser um tom mais escuro que o meu e os olhos dele serem azuis e não verdes, fiz questão de pesquisar sobre a família Blake para ter certeza que não tinha um irmão perdido por aí.
— A culpa é sua por me fazer vir até Vegas — Resmunguei e puxei um banco para me sentar.
— Acho que talvez eu devesse pedir desculpas por isso — Ele sentou ao meu lado e fez um gesto com a mão como se dispensa-se a idéia de pedir perdão — Aqueles acionistas filhos da puta estão me fazendo enlouquecer, vou ter sorte se conseguir voltar para Nova York semana que vem — Ele passou a mão pelos cabelos visivelmente cansado.
— Estou esperando.
— O que? — Perguntou erguendo uma sobrancelha.
— Suas desculpas! Você me fez mudar meu curso em mais de quatro mil quilômetros e nem o caralho de uma desculpa descente eu recebo.
Como resposta ele gargalhou, chamando ainda mais a atenção das pessoas ao nosso redor. Era difícil não perceber os olhares cobiçosos das mulheres em nossa direção, ou os de inveja dos homens.
— Meu pedido de desculpas será a manchete da Times daqui há alguns dias quando anunciarmos nós dois como sócios e as ações da Milburn triplicarem.
