Capítulo 01

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*Alice Mooren

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Alice Mooren

Despertei lentamente, o frio me consumia. Olhei para baixo e constatei que estava  nua e os lençóis estavam emaranhados aos meus pés, pendendo da cama. Estico-me para pegá-los e finalmente percebo a presença de outra pessoa no recinto.


O homem ao meu lado dormia sereno, igualmente despido.
O cabelo loiro e curto se destacava no travesseiro branco e a pele bronzeada clamava a atenção de qualquer pessoa no ambiente.

Eu não fazia ideia de quem porra era aquele homem, ou onde porra eu estava.

Provavelmente enchi a cara no show da Clar e trombei com um deus grego que por acaso estava vagando pela terra.

Será que eu fui sortuda o suficiente para transar com Apolo, o deus do sol e do calor? Por que se é para esse homem ser um deus, com certeza é o responsável pelo calor incendiário que tomou conta de mim.

A bebida podia ter me feito esquecer dos momentos maravilhosos que eu devo ter tido com essa obra divina na noite passada, mas ela não me impediria de criar novas lembrança (muitas novas lembranças) as quais eu duvidava seriamente que fosse conseguir esquecer.

Larguei os lençóis e me aproximei do desconhecido, encostando lentamente a ponta do meu nariz em seu pescoço e um perfume estranhamente familiar me preencheu completamente.

flashback on

Minha pequena garrafa de Whisky estava quase acabando quando decido que estava na hora de buscar outra e me aproximo novamente do bar.

A voz de Clar preenchia todo o ambiente em uma batida intensa, fazendo as pessoas ao meu redor irem ao delírio. Ainda não entendia como era possível eu estar na porra do camarote e ele estar tão lotado desse jeito.

— Me vê mais uma garrafa — praticamente gritei para o garçom magrelo que me olhou assustado.

— A senhora tem certeza? Já tomou uma garrafa inteira!

Não enche! — A bebida já estava me subindo a cabeça — Me dá logo outra garrafa.

A senhora está desacompanhada eu não indicaria beber tanto assim...

Por deus, diga-me se eu acabei de ganhar na loteria ou é apenas um delírio meu— Uma voz rouca e fodidamente sexy soou as minhas costas— Por que é impossível um anjo como este estar sozinha.

— Quem dera eu fosse um anjo— disse me virando bruscamente e encarando o dono daquela voz hipnotizante.

flashback off

A lembrança me atingiu em cheio, mas foi embora rapidamente.

Balancei a cabeça e voltei a me inclinar sobre aquela obra prima. Subi em suas costas e me inclinei em direção ao seu ouvido, passando as mãos demoradamente em toda a extensão daqueles braços grossos e dos seus ombros largos.

Night LongOnde histórias criam vida. Descubra agora