Capitulo 38 ♡

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Cinco anos depois...

Cinco anos se passou e minha vida está mil maravilhas, Agora sim eu poderia dizer que nossa vida estava perfeita.

Rosé e jisoo estão morando em uma casa própria, construída com seus pequenos empregos. Assim que terminamos a escola, rosé começou trabalhar como babá e jisoo em um restaurante, só pra pagar a faculdade e juntar dinheiro pra construção da casa delas, e deu certo. terminaram a faculdade e conseguiran seus diplomas. Jisoo fez advocacia e rosé ginecologia. Estão morando em uma casa próxima a nossa.

E sim, eu e jennie estamos morando juntas a dois anos. Assim que concluímos os estudos fizemos nossa faculdade. Eu tive que trabalhar pra pagar meu curso também, mesmo jennie implorando pra pagar dizendo que o dinheiro que sua mãe deixou era o suficiente pra pagar duas faculdades, mas não quis, óbvio que neguei. Comecei trabalhando no mesmo restaurante que jisoo. Conclui meu curso de psicologia e jennie veterinária. Assim que conseguimos atuar no ramo, compramos nossa casa, uma casa grande, com um jardim imenso, florido e cheio de paz, pronto para futuras crianças brincar.

Uma coisa interessante de se contar é que a tia mina e o delegado suga estão namorando a dois anos, sim, quem poderia imaginar. Eles estão morando na casa que era de jennie, que agora é da tia mina, pois jennie fez questão de passar pro nome dela como presente aniversário. Leo acabou ficando com minha mãe, pois quase não tenho tempo para mima-lo como gostaria.

Suga e jennie criaram uma ótima relação.
Jennie o chama de papi, foi uma forma que minha jennie encontrou de colocar suga mais intimamente na família. foi engraçado quando isso aconteceu pela primeira vez, suga arregalou os olhos fazendo todos que estavam sentados a mesa rirem.

E sobre o kai, já faz três anos que ele foi assassinado dentro da cadeia pelo seus companheiros de cela. Suga disse que fizeram isso porque eles descobriram que kai estava sendo julgado por estuprar a própria filha. Na época do acontecimento com jennie, não queriamos saber sobre ele, evitavamos falar sobre esse nome como se fosse amaldiçoado. Jennie ficou estranha quando soube da morte do seu pai, ela ficou aérea. A noite quando nos deitamos para dormir, conversei com ela e no final ficou tudo bem, foi só o baque da notícia e o alívio por temer sua soltura.

Todos os meses vamos no túmulo de Enzo, e sempre é muito triste a volta pra casa. Jennie sempre fica abalada quando se senta no chão ao lado do túmulo e começa conversar com ele, contando tudo, como se ele ouvisse. Na data do seu primeiro ano, jennie ficou muito mal, o que me fez sentir também. Ele completaria cinco anos amanhã, e obviamente, jennie anda cabisbaixa. Nos últimos cinco anos tem sido assim, nessa mesma data e obviamente respeito a dor dela, ficando ao seu lado demostrando meu amor e carinho.

Já tem alguns meses que tenho pensado em uma surpresa para jennie, estou resolvendo isso com minha mãe. Ela ficou radiante quando contei minha ideia, e óbvio, me apoiou.

Eu sempre chego do trabalho depois de jennie, e hoje quando cheguei, ela estava sentada na cama com o porta retrato de Enzo em seu colo, quando ele estava com cinco meses em sua barriga. O porta- retrato azul, escrito "meu anjinho" é a única lembrança que ela tem dele. Ela passava seu indicador na ultrassonografia como se sentisse dor.

Me aproximei deitando ao seu lado.

— Oi, amor. vem aqui.— a puxo pra meu peito, querendo dá um pouco de conforto.— Você tá bem?

— Estou, amor. Só me sinto estranha.— sua voz sai arrastada.

— Eu entendo, nini. eu sei o que sente. Mas não fique triste, odeio te ver assim.— fiquei uns segundos sem silêncio.— Eu preciso te falar uma coisa.

I was like that - JENLISA Onde histórias criam vida. Descubra agora