𝒕𝒆𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆

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Annie Radcliffe.

— CARLOS DEVIL? TIPO... CRUELLA DEVIL? — Minha mãe perguntou. Assim que minha mãe falou o último nome, Pongo e Perdita se esconderam atrás dela e Dude pulou do colo de Carlos indo se esconder junto com os outros dálmatas.

— É, mas... —Carlos tentou falar, mas foi interrompido por meu pai.

— Não abra essa sua maldita boca para falar merda nenhuma. Eu não quero você com esse garoto Annie — Meu pai não costumava falar "palavras feias", maldita e merda era demais para ele.

Por um momento pensei que meu pai fosse avançar no pescoço de meu namorado. Vi minha mãe segurar seu ombro o que me deu total certeza de que mais alguns segundos e Carlos provavelmente estaria morto em minha frente. Tentei argumentar qualquer coisa sobre o que ele havia falado antes, porém antes que pudesse o fazer meu pai já estava me puxando pelo braço.

— O que? Não! Você não tem esse direito! — Exclamei. Olhei para trás onde Carlos estava e o vi com a cabeça abaixada — Mãe... — Chamei-a pedindo ajuda.

— Annie... Ele é filho daquela louca, lembra de tudo o que lhe falamos? Todas as histórias que contamos? — Mamãe perguntou — Estando com ele você está ainda mais perto dela e nós só queremos te proteger...

— Carlos não é como a mãe dele! Ele nunca deixaria que nada acontecesse comigo... Ele me ama!

— Ele é um vilão Annie, tudo o que ele está fazendo é enganar você. Tenho certeza que Cruella está por trás disso, aquela mulher nunca dá ponto sem nó — Papai disse, havia uma mistura de raiva com preocupação em sua voz.

Pensei um pouco. Carlos nunca faria nada de mal comigo e nem com qualquer pessoa. Eu conhecia ele, e mais ainda; conhecia o coração dele.

— Não! Se vocês ao menos dessem uma chance para conhecê-lo... Ele é uma das pessoas mais extraordinárias que eu já conheci, dêem apenas uma chance e se eu estiver errada podem fazer o que quiserem — Pedi me soltando de sua mão.

Minha mãe olhou para meu pai e eu senti como se eles estivessem se conversando apenas por olhares. Meu pai deu um longo suspiro antes de me olhar de um jeito contrariado.

— Annie... — Papai tentou discutir, entretanto ambos sabíamos que ele não podia vencer uma discussão contra mim — Ok, podemos tomar um chá das 17h juntos mas se ele fizer qualquer coisa eu juro...

— Vocês vão adorar ele, eu tenho certeza! — Falei enquanto corria de volta para onde Carlos estava. Chamei o garoto, fazendo-o erguer a cabeça para me olhar — Meus pais concordaram em deixar você tomar chá das 17h com a gente hoje! — Exclamei abraçando seu pescoço.

𝗦𝗧𝗥𝗔𝗡𝗚𝗘 𝗟𝗢𝗩𝗘 ᶜᵃʳˡᵒˢ ᵈᵉᵛᶦˡOnde histórias criam vida. Descubra agora