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Pietro Cattaneo é pego de surpresa quando seu pai o comunica de que tinha se tornado o novo Don e teria de cuidar dos negócios sombrios da família. Obrigado a fazer uma viagem de última hora para re...
Bom dia, apareci, passei uns dias na fazenda para tentar relaxar um pouquinho meio todos esse caos. Mas já estamos de volta. Hoje temos Funesto, amanha Amor Pela Segunda Vez. 😘 Não esqueçam de votar e comentarem, a autora agradece. :)
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— Você soube? Dona Mariana me olhou de rabo de olho enquanto ajeitava uma pilha de papéis ao meu lado. Era sexta-feira, o posto estava lotado, mas mesmo assim ela achava tempo para conversas.
— De quê? Respirei fundo tentando me manter calma. Há dias me sentia esquisita, como se alguem me vigiasse de longe e aquilo me deixava totalmente agoniada.
— O seu irmão está convocando garotas que queiram ganhar a vida lá fora.
— Convocando? Parei de preencher a ficha do último paciente que tinha chego no posto se saúde da comunidade.
— É, dizem que ele esta dando uma quantia como forma de garantia. Você não acha estranho, Ravena? Talvez você devesse falar com ele, são garotas muito jovens.
— Dona Mariana, eu não sou envolvida com o movimento.
— Eu sei. Por Deus, menina eu não quis te ofender... é que você é irmã dele.
— Sim, sou, e essa comunidade inteira sabe que eu não concordo, não apoio o tráfico, não apoio à prostituição e muito menos sou favorável com as decisões que meu irmão tem.
— Ravena eu... — Ela tentou consertar sua fala e então dois homens ja conhecidos por mim entraram carregando um homem nos braços e uma mulher aparentemente desesperada. Desferia palavras de socorro em outro idioma.
— Ajudem aqui! O gringo tá morrendo! Miguel gritou enquanto a sala de espera se transformava em alvoroço.
Me levantei deixando o balcão e fui ate o encontro deles.
— O que aconteceu? Olhei meu amigo de infância. Miguel e o pai Raul trabalhavam com turismo. Traziam gringos todos os dias para conhecerem o lugar como se nós fossemos verdadeiros bichos em zoológico. Com a propina que pagava ao comando que infelizmente era do indivíduo que eu chamava de irmão tinham a segurança de que poucos morros no Rio de Janeiro continham de fazer um turismo que girava bastante dinheiro.
— Eu não sei, ele tomou uns drinks da barraca da Jessa e começamos a subir o morro, de repente começou a se sentir mal e colocou a mão sobre o peito, foi ficando vermelho.
— Pode estar infartando, Mariana chame Josue para trazer a maca, vamos leva-lo para dentro. Me ajoelhei frente ao homem que agonizava em busca de ar e comecei a aferir sua pressão arterial enquanto fiz bom uso do curso de inglês que tinha feito com muito custo durante minha adolescência começando a perguntar para a mulher: