Grávida!

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Arthur: Não tem possibilidade, não é meu.

Clara: Por quê está falando isso? Você acha que eu estou mentindo pra você? Porque não é possível!

Arthur: Clara, eu sou estéril! Esse filho não pode ser meu.

(Eliza passa ao lado dos dois e ouve tudo)

Eliza:(sai de perto imediatamente e corre para o banheiro)

Clara: Arthur, mas eu realmente estou grávida...

Arthur: E eu não duvido, mas estou te dizendo que esse filho não pode ser meu.

Clara: Como você me rejeitar assim, eu estou sendo sincera com você. Você não lembra de tudo o que aconteceu?

Arthur: Clara, não estou te dizendo que não lembro. Eu lembro de tudo perfeitamente. Eu fiz vasectomia há anos.

(Obs: queria pedir desculpas por ter usado um termo errado no capítulo anterior, mas editei e consertei o erro. Escrevi com tanta emoção que acabei errando haha. Me dêem uma colher de chá, foi postado as 4 da manhã)

Clara: Não acredito que isso está acontecendo (se levanta e sai depressa )

Arthur: Clara, calma! (Paga a conta imediatamente e vai atrás dela)

Clara: Não vem atrás de mim Arthur!

Arthur: Eu quero ajudar você!

Clara: Não quero a sua ajuda! (Pega um táxi)

Arthur:(suspira)

Eliza ainda estava no banheiro

Eliza:(começa a chorar)

*Pensamento de Eliza ON*

Que raiva! Essa garota sempre tem que entrar no meu caminho. E a pior parte de ter que passar por toda essa situação é ter a certeza que o meu filho é daquele imprestável do Jonatas.

*Pensamento de Eliza OFF*

Eliza saiu do restaurante e para sua surpresa....

Arthur: Eliza, você por aqui?!

Eliza: (meio fraca)

Arthur: Está tudo bem?

Eliza: (lágrimas descem de seus olhos) Não, não está tudo bem, nem vai ficar.

Arthur: Você disse que tinha algo urgente para falar comigo, se quiser podemos falar agora.

Eliza: (apoia nele) Podemos falar em outro momento, não estou me sentindo bem.

Arthur: Você quer uma carona?

Eliza: (sem resposta)

Arthur: Vem (puxa ela, abre a porta e a leva até seu apartamento) Nós chegamos

Eliza: Obrigada (pálida)

Arthur: Sinto que ainda precisa da minha ajuda

Eliza: (vai descendo do carro e quase cai)

Se não fossem as mãos fortes de Arthur que rodearam sua cintura

Arthur: (Olha nos olhos dela) Cuidado!  Vou com você.

Ele a levou, e adentrou.

Arthur: Onde deixo você?

Eliza: No meu quarto por favor.

Arthur: (a leva, a deita na cama) Vou pegar água para você! (Ele traz e entrega a ela) O que está acontecendo? Me conta (sedutor ele faz carinho no rosto dela)

Eliza: Está tudo tão difícil, Arthur (lágrimas descem de seus olhos)

Arthur: Não chore! (Limpa as lágrimas dela)

Eliza: Tenho medo...

Arthur: Não tenha medo, está comigo! (Fixa nos olhos dela)

Eliza: Por favor, não me olhe assim, você não sabe a coragem que me traz quando faz isso.

Arthur: Coragem de nada, você desistiu de nós.

Eliza: Foi o maior erro que cometi.

Arthur: É tarde para reconhecer.

Eliza: Ou não...

Arthur: Quem me garante?

Eliza: Eu garanto.

Arthur: Não confio.

Eliza: Como posso fazer que confie?

Arthur: Não há forma.

Eliza: O que te faz pensar que não há?

Arthur: O que te faz pensar que vou ceder?

Eliza: Porque sente o mesmo que eu.

Arthur: Como tem tanta certeza?

Eliza: Eu apenas tenho, mas prove que não estou errada (Olha a boca dele)

Arthur: (Faz carinho no rosto dela) Como?

Eliza: Com uma aposta.

Arthur: Faça sua proposta

Eliza: Aposto um beijo que você não me beija... (põe suas mãos no rosto dele)

Arthur: (olhos nos olhos dela, se aproxima e

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