Capítulo treze

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— E então, o que está achando do palácio?

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— E então, o que está achando do palácio?

Erik é super cortês e gentil, e em nenhum momento invadiu meu espaço, e quando digo algo ele escuta com atenção, mas confesso que estou com uma vontade enorme de matar Jasmine, se não fosse por ela eu estaria com Henrique, mas não posso reclamar, ela não sabia de nada.

— Estou adorando, o clima de Illéa é muito agradável e a família real muito acolhedora — ele me dá um sorriso que retribuo.

— Alteza, você gosta de cachorros? — questiono e ergo uma sobrancelha para enfatizar a pergunta, minha ideia só vai dar certo se ele disser que não.

— Amo, tenho uns dez no meu palácio — droga, mas acho que pode valer a pena mesmo assim — porque a pergunta princesa? — Erik interrompe meus pensamentos.

— Venha comigo que você vai entender.

Pego sua mão e o puxo até o canil, sinto um leve choque ao segurá-lo, ele está quente enquanto eu estou fria, o inverno está chegando e não estava planejando sair do palácio hoje. Ao chegamos no canil meus cães começam a latir de alegria.

— Quantos cães a senhorita tem? — o príncipe fala e vejo que ele está sorrindo feito um bobo, realmente deve gostar de animais.

— Parei de contar depois dos trinta, mas alguns já foram adotados — conto acariciando a cabeça de um cachorro de pelos preto.

— Então eles são seus, mas não são seus ao mesmo tempo.

— Mais ou menos isso, eu pego eles da rua, cuido, do banho, comida e amor, até que alguma família venha e os adote.

— E como faz para serem adotados — ele começa a fazer carinho em uma cadela que fica toda alegre com a atenção.

— Postamos fotos deles no jornal do reino, é o único jeito de verem eles e se interessarem — explico e torço a boca.

— Gostei dessa ideia, acho que vou aderir — lhe lanço um sorriso grande, nunca vi alguém além de mim falar de animais com tanta paixão.

Resolvo soltar os cachorros que não deixo ninguém adotar, dois cães e duas cadelas, meus xodós. 

— Quais os nomes deles? — Erik senta ao meu lado em um banco e faz carinho neles.

— Adão e Eva — aponto para os dois pastores alemães — Olaf e Olívia — apresento os Husky que estão pulando nele.

— São bem alegres, mas gostei dos nomes desses dois aí — o príncipe confessa.

— O Adão e a Eva são os primeiros que tive, já estão ficando velhinhos, mas já me deram bastante filhotes — uma dúvida surge na minha cabeça, uma que ainda não retirei com Henrique — Erik, se você fosse meu escolhido, eu poderia levar meus cães?

Olho para ele sem nem piscar esperando sua resposta, ele parece pensar, mas depois me dá um sorriso lindo, colocando sua mão no meu rosto e fazendo carinho em minha bochecha.

Rainhas de Illéa (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora