Cap. 77- My Boy

298 24 0
                                    

Narrador on.

  A noite para ambos foi incrível, todas as vezes eram, eles tem uma sintonia que nunca falha.

Tony: vou tomar um banho - disse se levantando da cama suado e Anna concordou - me acompanha?
Anna: vou ver as crianças e vou - disse colocando a blusa do marido e ele concordou.

  Por algum motivo Anna sentiu a necessidade de ver como estavam os filhos e assim fez.
  Tendo as escadas para os outros andares como referência, o quarto do casal era o único e no final do corredor do lado direito,  já os quartos das crianças ficam para o lado esquerdo da escada.
   As crianças estão começando a impor seus jeitos, suas personalidades e estilos, sendo assim, desde que os berços foram trocados por pequenas camas Anna deu a liberdade dos filhos escolherem como seria o próprio quarto, com a ajuda dela é claro.
  Anna passou em frente as escadas e o primeiro quarto era o azul claro, decorado com algumas nuvens, tinha os brinquedos arrumados e as tintas e lápis largados sobre a mesinha, na cama Bernardo dormia tranquilamente agarrado a sua coberta até o pescoço. A mãe entrou no quarto sem acender a luz ou então fazer barulho para não acordar o filho, a janela do quarto estava aberta, o quarto está fresco, assim como uma boa madrugada da primavera e Anna estranhou o pequeno estar tão coberto.

  Anna se ajoelhou ao lado da cama e admirou o pequeno com os fios de cabelos iguais aos seus, assim de olhos fechados ela arriscaria dizer até  que ele parecia com ela, mas os olhos cor de mel deixava a marca de Anthony. Com cuidado para não acorda-lo ela passou a mão pelo rosto do filho e de imediato sentiu o quentura. Bernardo estava ardendo em febre. A mãe pôs a mão novamente sobre a testa do pequeno pra ter certeza e ele se remexeu. Bernardo, dos três, era o que mais ficava doente, apesar de ser rara as vezes, mas Anna nunca havia o sentido tão quente.
  A morena, assim como qualquer mãe, as vezes era paranóica demais então para ter certeza ela voltou para o quarto o mais rápido possível em busca de um termômetro no banheiro.

Tony: achei que não viria mais - disse assim que viu a esposa entrar no banheiro rapidamente - o que foi? - perguntou abrindo o box para olhá-la melhor ao perceber que a mesma procurava por algo agitada
Anna: acho que Bernardo está com febre
Tony: really? - perguntou sabendo como Anna as vezes exagerava
Anna: ele está muito quente Anthony, nunca senti ninguém desta forma - disse séria ainda procurando, Anthony se secou rápido, pôs um pijama qualquer e foi para o quarto do (por minutos) mais novo.

  Ele entrou devagar e fez o mesmo que Anna, ela estava certa, ele estava ardendo em febre, logo Anthony ouvir o barulho da porta se abrindo e Anna entrou, acendeu um abajur que não fizesse muita luz no quarto e se aproximou com o termômetro.

Tony: Hey, My Boy - sussurrou passando a mão pelos cabelos lisos do filho que se remexeu  e abriu os olhos lentamente, ele ainda estava meio dormindo mas fazia o que os pais pediam.
Anna: Oh honey - sussurrou também se sentando na beirada da cama de solteiro - a mamãe vai colocar o termômetro mas é rapidinho tá? Pode continuar dormindo - ela dizia enquanto fazia e o pequeno apenas concordava sem muita noção do que estava acontecendo, ele estava muito cansado e o sono o consumia - vou ver como estão os outros - informou e Anthony apenas concordou ainda ajoelhado ao lado da cama esperando o termômetro apitar

Anna: e aí? - perguntou baixo voltando para o quarto depois de alguns minutos
Tony: 39,2 - a morena arregalou os olhos se aproximando e verificando
Anna: eles nunca tiveram uma febre tão alta - disse e isso bastou para Anthony ficar nervoso passando a mão pelo rosto enquanto andava de um lado para o outro - hey, relax - disse se aproximando e segurando o mesmo pelo braço - vou ligar para a médica, busca uma compressa de água gelada para por na testa dele enquanto isso pode ser?  - Anna como sempre a mais calma entre os dois tentou tranquilizar o marido
Tony: não está tarde para ligar? - perguntou olhando o relógio que marcava 2 horas da manhã
Anna: não pra irmos ao hospital agora - respondeu ainda com o celular na orelha esperando ser atendida pela pediatra
Tony: You're right - disse e foi buscar a compressa gelada.

Dear Teacher Onde histórias criam vida. Descubra agora