Capítulo Oito

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Merda, merda, merda, merda

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Merda, merda, merda, merda.

Quando aceitei a massagem de Victoria, eu estava convicto de que me manteria inabalável, mas meu pau incrivelmente duro me incomodando enquanto estou de bruços no sofá prova que eu estava errado.

Inferno, isso é só uma massagem, Ethan, não tem nada de excitante. Bem... a não ser as mãos macias dela subindo e descendo pelo meu corpo. Sem querer, minha garganta solta um gemido baixo, gemido esse que não tem absolutamente nada a ver com minha colega de apartamento aliviando a tensão em meu pescoço.

- Está ruim aí, E? - A voz doce de Victoria sussurra em meu ouvido. Ah, se ela soubesse o que faz comigo quando esse apelido sai da sua boca... - Você sabe que sempre pode tirar a roupa pra ficar mais confortável, não é? - Seus dedos saem de mim quando me viro e quase peço pra ela colocá-los lá novamente.

- Tirar minha roupa? Como ass... - Paraliso.

Victoria me encara, sorrindo e quase completamente nua, quando leva as mãos ao cabelo e solta-os de seu rabo de cavalo. Ondas pretas caem em cascata em cima do seu sutiã preto de renda, meus olhos descem até chegar à sua calcinha da mesma cor, inferno, esse conjunto é quase transparente.

Vejo suas roupas jogadas no chão e me xingo por não ter percebido antes. Ver Victoria tirando a roupa deve ser um show e tanto. Volto meus olhos pra os dela e noto sua sobrancelha levemente arqueada e um sorrisinho de canto, percebo que estou hipnotizado até agora.

Victoria vem lentamente para mim até meus olhos ficarem nivelados com a sua barriga. Ela senta no meu colo, encaixando nossas partes, e entrelaça seus braços em meu pescoço, exatamente como fez há algumas noites atrás.

- Qual é, Ethan, a gente poderia brincar um pouquinho, não acha? - Sussurra, aproximando sua boca da minha. Brincar soa tão perverso quando sai de sua boca que minha pele arrepia.

Finalmente com alguma reação, passo meus braços em sua cintura e puxo-a mais pra perto, esmagando seus peitos em mim. - Parece ótimo.

Ela sorri pra mim quando sua mão passa por todo o meu abdômen até chegar à braguilha da minha calça, meu pau fica impossivelmente mais duro. Victoria ajoelha no chão quando desce minha calça e seus olhos brilham quando vê o volume em minha box.

- O que você vai fazer? - Minha voz soa esganada quando pergunto. Óbvio que sei o que ela fará, mas preciso escutar isso saindo de sua boca.

- Eu vou te dar o que você quer, E. - Ela sorri ainda mais quando tira minha box e pega no meu pênis.

Seu polegar espalha o pré-gozo por todo o meu pau e Victoria lambe os lábios. Sua boca está se aproximando da minha parte quando ela para, de repente, e olha pra cima.

- Ethan? - Ela franze o cenho.

- Sim, Vic?

- Ethan? - Ela levanta e põe as mãos em meus ombros. - Ethan, Ethan.

Acordo com mãos macias chacoalhando meus ombros.

- Oh, meu Deus, E, você dormiu. - Vic ri. - Eu vou levar isso como um elogio, eu sabia que minha massagem é incrível.

Passo a mão pelo rosto, atordoado e frustrado, quando percebo que aquilo não se passou de um sonho. Óbvio que foi um sonho, seu imbecil. Victoria nunca demonstrou querer nada mais que amizade, penso.

Quando levanto do sofá e estou prestes a falar com ela, sua risada cessa.

- Oh...

Não preciso olhar pra baixo para saber exatamente o que a fez ter essa reação. Era só o que me faltava, agora, além de frustrado, eu estou envergonhado.

- Sinto muito, Vic. - Falo e ajusto minha calça, tentando deixar minha excitação menos visível - Não tem nada a ver com você. É só que... é... - Travo. Isso tem tudo a ver com ela. - Massagens me deixam assim. - Bufo quando percebo o quão irreal isso pareceu.

- Tudo bem. É melhor você... hm... ir arrumar isso. - Sorri, sem graça. - Você dormiu, achei melhor te chamar pra ir para a cama... - Ela para quando percebe a ambiguidade do que falou. - Dormir. Ir para a cama dormir.

Murmuro um agradecimento quando me viro, andando em direção ao meu quarto. O chuveiro soa tentador, mas o meu lado perverso se recusa a tirar o cheiro do creme de Victoria de mim. Me jogo na cama e passo a mão pelo cabelo. Ótimo, agora minha colega de apartamento deve estar me achando um tarado nojento.

Penso em qualquer coisa que combata minha ereção, mas minha mente sempre volta pra Victoria ajoelhada pra mim lambendo seus lábios. Levanto quando percebo que nada vai tirar Victoria da minha cabeça além da boa e velha masturbação.

Entro embaixo do chuveiro, apoio uma mão na parede e levo a outra até meu pau. Fecho os olhos e revejo todo o meu sonho, Vic estava fantástica no seu conjunto de renda, seu corpo perfeito parecia desenhado e me arrependi de não tê-la tocado mais.

Minha mão sobe e desce, envolvendo meu pênis com força, visualizo-a novamente, ajoelhada na minha frente lambendo os lábios. Era em Victoria completamente pelada que eu estava pensando quando consigo minha libertação.

Eu não preciso usar as mãos para gozar desde os meus 15 anos. Deus, no que eu me transformei?

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