Capítulo 5

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Michael POV

Deixei a bicicleta na garagem e entrei em casa.

Theresa: Michael?

Eu: Sim, Dona Theresa! - Respondi, enquanto pousava as chaves de casa na mesa da entrada.

Theresa: E então, como correu o primeiro dia de escola? - Perguntou, assim que entrei na cozinha.

Eu: Fiz um amigo. - Beijei a sua bochecha.

Ela sorriu.

Eu: E 3 inimigos. - Completei.

Logo o sorriso dela se desmanchou.

Theresa: Em que é que o menino anda metido? - Repreendeu-me, descansando as mãos na cintura numa pose mandona.

Quase me ri, mas conti-me.

Eu: Eu não fiz nada! - Defendi-me. - Quer dizer... Eu não comecei...

Theresa: Menino! O que é que fez?

Eu: Então... Eu posso ter, acidentalmente, chamado otário a um. Posso ter, acidentalmente, acertado com a minha mochila na cara desse mesmo. Posso ter, acidentalmente, dito, a esse mesmo também, que não tinha inteligência. Posso ter, acidentalmente, dito que eles iam todos fazer um ménage. Posso ter-lhes, acidentalmente, chamado queridas e eles são rapazes. Posso ter, acidentalmente, atirado água a um. Posso ter, acidentalmente, dito que esse mesmo tinha voz de papagaio. E posso ter, acidentalmente, chamado parvo ao terceiro. - Refleti melhor. - Uau, só agora é que me apercebi que cometi muitos acidentes hoje. - Olhei para a mulher à minha frente, que mostrava uma cara zangada.

Theresa: MICHAEL GORDON CLIFFORD! Porque é que anda sempre em confusões?

Eu: Eu não ando sempre em confusões! Olhe só! Agora à tarde, antes de chegar a casa, tive a defender um desses rapazes que eu referi anteriormente de uns homens que lhe estavam a bater!

Ela levantou uma sobracelha na minha direção.

Eu. Ok, isso também é confusão. - Rendi-me.

A senhora aproximou-se de mim.

Theresa: Sabe que eu só quero o seu bem. - Acariciou a minha bochecha.

Fechei os olhos e inclinei a cabeça para o lado, sentindo melhor o seu macio e terno toque.

Theresa: E eu não gosto que se meta em confusões!

Eu: Eu sei, Theresa... - Suspirei. - Mas sabe que eu não consigo evitar! Eles metem-se comigo ou com os meus amigos e eu simplesmente... explodo! - Expliquei.

Theresa: Eu sei, Mikey... Eu sei, mas tem que tentar.

Suspirei, derrotado.

Eu: Tudo bem, vou ver o que posso fazer. Mas não prometo nada! - Avisei.

Ela sorriu e beijou a minha mão, já que a bochecha estava muito longe, e virou-se novamente.

Theresa: Eu preparei-lhe o lanche.

Eu: Obrigado, Theresa. - Agradeci. - Vou lá para cima.

Theresa: Tenha cuidado para não sujar nada! - Pediu.

Descansei-a e subi com o lanche. Liguei o computador e entrei no Facebook, reparando nos 23 novos pedidos de amizade, sendo todos eles de pesssoas da escola.

Suspirei e aceitei todos, não tendo paciência para estar a entrar no perfil deles.

Saí do Facebook e entrei no Twitter, postando a primeira coisa que me veio à cabeça.

The Bad Boys || Muke Clemmings ||Onde histórias criam vida. Descubra agora