ArÍs, Vendida ao Dono do Morro ( CONCLUÍDA )

Capítulo 5

No outro dia acabo perdendo trabalho, o que é uma droga, vou ser cobrada no meu salário que já é pouquissímo. 

Depois do café da manhã, volto pra casa, ja entro vendo meu tio deitado no sofá dormindo. 

Pronto, é hoje que choro horrores. 

Ele certamente descobriu, por isso acabou dormindo ai. 

Volto pra cima, busco dinheiro, e vou comprar o pão. 

Depois de o almoço ta feito, eu finalmente deito e tento dormir um pouco, já que meu sono foi tirado uma 1 hora a mais. 

Sinto cheiro de cigarros e fogo 

fogo!

Tento sair, mas já tem fogo em todo o lado, meu Deus o que eu faço? 

Pego meu celular, ligo urgente para minha amiga Gaby que atende no segundo toque

Gaby - Amiga, onde tu ta? Teu barraco ta pegando fogo muié

Aris - Amiga, eu tô no meio quarto, o fogo ta cobrindo tudo, não dá pra eu passar, socorro!

Gaby - Fica calma, e tenta sair pela janela, o povo vai fazer roda pra te segurar!

 Entro em desespero, morro de medo de altura, mas o fogo ta me dando coragem. Sem opções, pego uns documentos que ficam na gaveta do meu guardar-roupa, e o colar de ouro que era da minha mãe. Sem pensar muito, me solto da janela, e sou segurada por homens, muitos homens. 

Gaby - Você ta bem? Se machucou?

Aris - Tô bem, sim, cadê o meu tio? O MEU TIO CADE? 

Gaby - Você ainda se preocupa com ele, ele tá la em baixo bebendo. 

Certamente ele não sabe o que acontece.. 

Gaby - Hoje você dorme na minha casa! - Concordo com ela, e desço, mas antes viro o olhos para o meu ex barraco, que agora está pegando fogo, muito fogo, e os meninos tão tentando apagar.. 

Depois de um Longo banho, deito pra dormir, tô sem fome e desanimada, perdi minha casa, e agora? O que será de mim? Meu tio certamente ira viver na rua, já que ele tem amigos,  e é homem não corre tantos riscos. Sim, eu tenho a Gaby, mas não posso morar sempre aqui.. O dinheiro que eu ganhava era pouco, mal dava pra bancar pequenas coisas, e agora, certamente não irá pagar nem a agua. 

Finalmente durmo ---

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GAby - Amiga não queria te acordar, mas teu tio tá ai, quase chutando a porta de tanto gritar por você - Me acordo um pouco pior, e me levanto rapidamente 

Aris - Me desculpa amiga, ele não sossega nunca. 

Gaby - Tudo bem, você pode voltar a dormir, mas por favor faz ele sair. 

Vou até a porta e sou recebida por gritos escandalosos do meu tio Lu. 

Lu - Você queimou minha casa sua vagabunda, e depois vai dormir e me deixa fora? Você acha que é quem em sua puta? 

Aris - Eu não sabia que a casa tava pegando fogo, e você me respeita, posso ser sua afilhada, sua sobrinha, mas você não tem esse direito de jogar a culpa em mim e me xingar. 

Lu - MAS TÁ RESPONDONA MESMO, ACHEI QUE JÁ TINHA TE ENSINADO - Ele bateu em meu rosto, mas conseguir desviar, porém sentir um pouco 

Valquira - Olha aqui seu cretino, você não bate nela não! Acho bom você sair daqui, essa aqui é minha casa e ela é quase uma filha pra mim, ou você sai ou chamo os vapores pra te tirar na porrada 

Lu - Ela é minha afilhada e vai comigo sim!

Aris - Não vou não seu lixo, sai daqui, sai! - Pela primeira vez levantei a voz pra ele sair.

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Trevor On  - 

Depois de ter visto aquela gata da rua 7, eu não consigo mais dormir, só de imaginar entrando nela, meu pau fica duro igual rocha. 

Chego na boca, acendo um back, e espero as novidades, grego chega da o toque e senta ao meu lado 

Grego - E ai, hoje vai ter baile, tu vai?

Trevor - Lógico que eu vou, é meu baile 

Grego - Ai, tu ta sabendo que uma casa da vila 7 pegou fogo né 

Trevor - Claro, o arrombado não pagou, mandou pegar fogo 

Grego - É, mas ele é tio da Gata lá que tu t de olho 

Trevor - Que gata meu irmão?

Grego - A mina nordestina 

Trevor - A aris? 

Grego - E tem outra meu irmão? 

Trevor - Puta merda, sera que ela ta bem? 

Grego - Se não tivesse, já estaria rolando conversas. 

Trevor - Depois passo lá na no bar do zezin, provavelmente que o tio dela ta por lá

Grego - Ai mano, tu já queimou a casa do véi, o que tu vai fazer com ele? 

Trevor - Iih, ta ficando preocupadinho é? Virou gay foi rapá 

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