Capítulo 10

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Depois de tomar o meu banho, deito e penso em uma possível possibilidade de fugir daqui, tudo pode dar certo, se eu não ser conhecida, provavelmente nenhuma vapor que fica em baixo do morro não me conheça.. Então tudo tenho que dar certo, só tenho que ter coragem. 

Faço uma oração e peço para tudo ocorrer bem. Dessa vez não vou falar para Gaby, ela certamente irá me trair de novo. 

Desço, e vejo que o mesmo não está em casa, hoje ele disse que quer tirar minha virgindade, Deus me livre, isso é a unica coisa que não quero com ele. 

Subo, pego uma mochila qualquer e quando percebo.. Lembro que vim sem documentos!
Como eu irei fugir? COMO?

 Entro em desespero, isso não pode tá acontecendo, não! Agora sem documentos como irei ir embora.. 

Penso um pouco e vejo as horas. Já são 20:00 horas, ele com certeza ira vim tarde. Sem delongas, passo pela porta da frente mesmo, um vapor me para e solta um riso, é aquele mesmo vapor de antes

Vapor - Onde pensa que tu vai menina? O chefe já mandou recado, se te pega tu perde a cabeça!

Aris - Eu vou na casa da minha amiga preciso de roupas, aqui não tem! - Digo já ofegante e tento passar mas o mesmo me barra

Vapor - Passa o  endereço que mando o Anderson ir lá 

Aris - Quem é anderson? E tu acha que o trevor vai deixar? Ele pegar a minha roupa? Quer morrer só pode - Imito ele.

Vapor - Oh menina, ele nem vai pegar sua amiga que vai entregar pra ele de mãos beijadas, agora para de caô e me passa! - Passo a mão na testa com um ódio e um medo sem pensar duas vezes saio correndo, nem sei que rua eu tô!

Ouço o vapor e o tal de anderson correr atrás de mim, piso fundo e corro com toda vontade que tive na vida. Entro em umas vielas, e me jogo atrás de uns lixos e espero eles se perderem 

Mas o mesmo entra na viela onde estou e estico a perna ele cai e xinga um ''Filha da puta'', me levanto com tudo e saio correndo, quando vou entrando na segunda rua um carro passa com tudo e para, eu aproveito e subo encima e pulo caindo  em uma calçada, corro novamente e subo uma casa que é pequeno. 

Na altura desse campeonato, percebo que os mesmos se perderam de mim. Procuro um rumo e finalmente avisto a casa da tia Val. 

Entro, nem bato só adentro mesmo. 

Não encontro ninguém em casa, bebo 2 copos de água, e pego uma maçã verde. 

A tia val sempre gostou de maçã verde, por mais que seja mais cara e ela detesta quem come a maçã verde dela, mas só tinha uma ali e eu precisava de comida.

Entro no quarto da gaby e lá avisto minha mochila perto da parede, pego a mesma e verifico se tá tudo em ordem, coloco nas costas e quando estou preste a sair do quarto ouço passos e vozes, é o francisco, o pai da Gaby, sem pensar muito passo por ele, ele me ver e dar um assento de cabeça, provavelmente não sabe o que rolou, antes de abrir a porta ouço a voz do francisco 

Francisco: Aris, sua casa queimou certo? Pode dormir ai, jaja as meninas as meninas colam ai 

Aris - Eu tenho que ir, tô arrumando um barraco, e ta ficando muito tarde - Digo me virando 

Francisco, fica ai mais um pouco eu mesmo te deixo lá 

Aris - Não tem problema, eu realmente quero ir agora, tchau francis - digo já saindo as pressas 

Vou descendo o morro, e entro por umas ruas mais afastadas, talvez será meu erro, mas eu não posso ser reconhecida, e talvez ninguém conheça eu ainda. 

ArÍs, Vendida ao Dono do Morro ( CONCLUÍDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora