Capítulo 11

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Te peguei 

Avisto ela, com os olhos arregalados, e toda encolhida. Ela achava mesmo que ia embora assim? Ela realmente não me conhece. 

Caminho até ela, puxo pelo braço e ela solta um gemido, os olhos lagrimejam e sinto seu medo. 

Tem que ter medo mesmo, hoje que ela aprende de verdade a me obedecer. 

Aris - Por favo.. - Não deixo ela termina e já riu, puxo a mochila dela e a carrego até o fim do ônibus 

Umas pessoas nos olham com os olhos arregalados, outros não levanta os olhos para mim.

Eu gosto assim, que todos tenha medo. Afinal, eu sou o Traficante mais temido de todo Rio de Janeiro 

O motorista do ônibus tenta falar algo, mas já recebe um soco do Luiz. 

Luiz - Ai essa guria já deu trabalho, não completou nem 24 horas direito chefe - Ariz mais uma vez chora, dessa vez com força e tenta se soltar mas eu dou uma tapa no rosto dela que já vejo sangue escorrendo 

Trevor - Aprende, você é minha,aprende isso! Você não tem saída, só quando eu enjoar de você. - E novamente a puxo até minha moto. Subo e espero ela subir 

Trevor - Anda porra, não tenho todo o tempo do mundo não!

Ela olha para os lados, mas sabe que não pode fugir, o ônibus já foi embora e aqui é uma estrada deserta, se ela for, é tiro na hora. 

Ela poe a mochila nas costas e finalmente sobe. 

Puxo as mãos dela até minha cintura e já mando o recado para os vapors

Trevor - Ai rapaziada, vamos para uma pousada descansar, de madrugada, vamos embora - Eles assente e ligo a moto a caminho da pousada 

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ARIS - Quando eu vi ele, não tinha dado tempo de se esconder, o jeito foi ir. O motorista, tentou fazer algo para impedir, mas recebeu um soco. Os passageiros estavam apavorados, e eu? Mais ainda. Ou eu ia morrer hoje, ou eu ia apanhar muito. Ainda acredito que eu irei apanhar, ele não iria vim aqui para nada né?.. 

Chegamos em uma pousada, desço, e já avisto uns caminhoneiros, aonde nos passa eles olham 

O trevor para não ligar, claro, ele é só um alguém que acha que é meu dono. 

Ele vai até a atendente e pede um quarto, a mesma parece ter idade de minha mãe. Uns 40 anos. Ela literalmente dá encima desse homem dos olhos frios e mau. Eu fico chocada, se ela ao menos soubesse quem é.. 

Ele me puxa com tudo e pergunta: 

Trevor - Tá parada no mundo por que? Anda porra 

A mulher abaixa a cabeça e eu finalmente sigo 

Entramos em um quarto nada bonito, que tem uma cama, um banheiro com chuveiro e uma escrivania com uma cadeira de madeira. Coloco minha mochila na escrivania e sento na cama 

Trevor - Mandei tu sentar porra? Se levante 

Me levanto e fico de cabeça baixa

Ele pega em meu queijo e me faz encarar 

Trevor - Hoje tu aprende a me respeitar e me obedecer, tá me ouvindo? 

Eu somente encaro, não quero ser chacota para  ele.. 

Trevor - Tá me ouvindo porra? 

Balanço a cabeça e recebo um tapa, fico zonza e mais uma vez ele aperta meu queijo e diz:

ArÍs, Vendida ao Dono do Morro ( CONCLUÍDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora