Part 29

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Sinto algo subir no meu braço e vai andando e andando e PUM! Me morde

Aris - Aiii! - Grito e passo a mão chutando o bicho que tava em meu braço 

Olho ao redor, bem estranho o lugar. .Tudo de tijolo, bem diferente da casa do Trevor. Olho pra cama que é um colchão e me vejo nu4..

O que aconteceu? .. 

Tento me levantar mas não consigo, sinto uma ardência na minha parte íntima, e grito de dor.

Tem sangue por toda parte. 

O que houve aqui? 

Procuro minha roupas, e só encontro uma blusa rasgada de homem e uma saia. Visto e tento sair do lugar, mas encontro tudo fechado.

Meu Deus, onde eu tô?

Encontro um quintal aberto, e saio por lá mesmo, encontro matas e matas. Vou andando pela frente ao redor da casa e finalmente encontro a estrada de um morro.

Vou subindo um, e depois descendo, encontro mercearias e paro em um.

Aris - Boom dia... - Ninguém me responde. Só uns homens mais velhos ficam me olhando de cima a baixo.

Aris - Que bairro é esse? 

XXX - Perdida? 

Uma cara nada boa. 

Deixo eles pra lá e vou em direção a uma velhinha.

Aris - Por favor, me dê uma informação, que lugar é esse?

XXX - O morro do asfalto

Onde é isso?

Aris - Como chego no morro do Alemão ?

XXX - É aqui ao lado, mas não vá sozinha não, ainda assim! 

Aris - Mas tem onibus, moto taxi por aqui?

XXX - Eu tô esperando o ônibus pra ir pro centro, fique aguardando aqui comigo, que jajá vem. 

Aguardo com ela e finalmente chega 

Entro e na hora de pagar a Senhorinha paga por mim

Agradeço a ela e ela me oferece um saquinho com biscoitos. Aceito, afinal, tô com fome.

Enquanto o ônibus anda, vou pensando no que aconteceu ontem.. Lembro que fui no baile, e bebi, me afastei de Gaby, e o resto não faço ideia. 

XXX - Como se chama? Seu ponto já ta chegando. 

Aris - Aris, e a senhora?

XXX - Maria.

Vejo o onibus entrar na rua do meu morro e resolvo me despedir de Dona Maria.

Aris - Muito Obrigada Dona Maria, sou grata por tudo, muito obrigada de coração!

Maria - Que isso minha filha, vá com Deus viu, e Juizo! 

Abraço ela e desço o ônibus.

Vejo o povo me olhar torto, e umas meninas rirem de mim .

Tô nem ai.

Subo de volta, e quando tô preste a entrar em minha antiga casa, vejo como ela está..

Toda destruida. 

Nem sei do Tio lu, mas também, nem quero saber!

Encontro a Casa do trevor e entro. Sou barrada com uns olhares me julgando, uns vapores me olharem com malicias, e outros rirem. 

ArÍs, Vendida ao Dono do Morro ( CONCLUÍDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora