– Faça o favor de responder a pergunta.
A figura encapuzada colocou a mão em sua cabeça e retirou o capuz.
– Não acredito.
O rosto revelado era um rosto que eu já estava cansada de ver, não era ninguém menos que Rafael Fontana, o meu ex-namorado e um amigo íntimo, que me ajudou a suportar a dor da perda me consolando quando eu pedia.
– Que isso Mari! Não está feliz em me ver?
– Não desse jeito! Cacete, você quase me matou de susto.Ele se aproximou até ficar bem perto de mim, perto o suficiente para poder sussurrar em meu ouvido.
– Eu sinto muito. Tem algo que eu possa fazer para poder compensar Mari?
Eu começo a sentir um arrepio subindo dos pés até a minha nuca, isso sempre acontece quando ele me chama de Mari, parece um tipo de palavra mágica ou coisa do gênero.
Mas eu chego bem perto de seu ouvido e retribuo com outro sussurro.– Não sei. Tem?
Ele dá um sorriso malicioso e segura na minha mão, ele vai me guiando até onde o seu jeep Renegade vermelho está estacionado.
– Acho que sua resposta está aí dentro.
Entramos no carro e ele tranca as portas. Fico olhando o carro por dentro como se estivesse a procura de algo, obviamente eu estou fazendo a louca e agindo como se não tivesse entendido o que ele quis dizer com "resposta".
– O que você está procurando?
– A resposta para a minha pergunta.Ele dá uma risada, como se eu tivesse contato a melhor das piadas, e coloca uma de suas mãos no meu rosto.
– Você sempre consegue tirar um sorriso meu.
— Eu causo esse efeito nas pessoas.Ele sorri e se aproxima. Ele chega cada vez mais perto, até que os seus lábios encontrem os meus. quando a sua língua encosta na minha parece que uma pequena faísca encontra um barril cheio de pólvora. O beijo foi ficando quente e as mãos foram descendo, ele reclina o banco do carona o máximo possível.
Ele me deita no banco e fica em cima de mim. Ele beija o meu pescoço lentamente, e cada beijo despertava aquela chama já esquecida. Suas mãos vão descendo até a parte de baixo do vestido e acabam encontrando a minha calcinha que é retirada lentamente, o que me deixa cada vez mais excitada.– Tinha me esquecido da sensação.
— Depois de hoje, a senhorita jamais vai esquecer.Ele tira o casaco e a blusa que estava usando por baixo e joga longe. Já fico desnorteada só de olhar para o seu corpo malhado.
— Tá tudo bem Marina?
Acho que fiquei tão concentrada que preocupei ele.
— Tô sim. Só continua.
— Ok.ele abre o seu cinto e abaixa a calça. O volume em sua cueca já me trás ótimas lembranças. Me apresso para tirar a sua roupa, mas ele retira a minha mão de lá com cuidado, e faz um sinal negativo com o dedo indicador.
Mas que tortura é essa? Ele realmente sabe me instigar.– Antes de qualquer coisa, eu vou te provar.
Seus dedos deslizam por minhas pernas e chegam aos joelhos. Logo depois, permito que ele abra as minhas pernas, ele faz isso lentamente.
Olho para o seu rosto, e ele sorri mordendo os lábios, o que deixa ele ainda mais gostoso.
Após isso o seu rosto some de vista, e apenas os seus cabelos castanhos no meio das minhas pernas.
Sinto a sua língua dentro de mim, cada vez mais fundo e mais rápido. O ritmo vai acelerando e o clima cada vez mais quente. Os meus gemidos de prazer são abafados por minha mão direita, a outra estava se segurando ao casaco dele que estava ao lado.
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Underwater
Novela JuvenilQuando Marina finalmente consegue seguir em frente após a morte de sua irmã Sophia, tudo parecia normal por um tempo, mas algumas situações fazem com que ela volte ao passado. Ela começa a dúvidar se o afogamento de sua irmã foi realmente um acident...