49- Oi pais!

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• Sabina Hidalgo •

4 dias depois.

- Será que tudo vai dar certo? - Hina perguntou.

- O pior que pode acontecer é eles nunca mais falarem conosco. - Krys disse.

- Pensa positivo Krys! - Heyoon repreendeu.

- Ok, vamos repassar o plano. - falei. - Joalin, Sina e Noah, vocês vão ajudar Josh a fazer as coisas para Any. - eles assentiram.

- Mais alguém? - a japonesa perguntou.

- Clara. - respondi. - Mas ela não está aqui agora. Por motivos óbvios.

- Ok, próximo. - Joalin fez um gesto com a mão.

- Sabina e Lamar, vocês vão ajudar a Any nisso. - Sofya continuou.

- Ela não contou para mais ninguém? - Shiv perguntou.

- Pelo que Saby disse, ela também falou com Pepe e Taylor. - Sina respondeu.

- Puta que pariu, por que eles só falaram com gente que nem estuda aqui? - Diarra questionou.

- Eles três também fazem parte do grupo, Di. - Sav olhou para a mesma.

- Além do mais... - dei um sorriso mostrando o celular.

- Estamos ouvindo todo o plano. - Clara respondeu pela vídeo chamada.

- E estamos adiantando as coisas da Any. - Taylor respondeu.

- Boa Sabina! - Heyoon fez um hi-five com a minha mão livre.

- Os dois pensaram em música certo? - meu namorado perguntou.

- Noah deu a ideia no mesmo dia, ai ele aceitou. Mas ele não quer cantar. - Sina respondeu.

- E por que não? - Tay fez uma cara confusa.

- Não sabemos. - Sofy deu de ombros. - Mas vamos respeitar essa vontade dele.

- Enquanto Any...? - Clara questionou.

- Ela quer cantar, na verdade, não quer, mas para ser mais especial sim. - Lamar respondeu.

- Moany quer cantar uma música que ela e Noah escreveram a algum tempo, para a aula de literatura do ano passado dela. - Heyoon explicou.

- Então, queremos que Noah cante uma canção para os dois entenderam? - Sav olhou para o telefone e os três assentiram. - Que bom.

No mesmo instante apareceu uma chamada vindo de Any.

- O-ou, eu atendo ou não? - perguntei desesperada.

• Any Gabrielly •

Ao mesmo tempo...

- Seu aniversário já está chegando certo? - Josh perguntou olhando para mim.

Estávamos caminhando pelos corredores da escola, já que todos tomaram chá de sumiço, estávamos somente eu e ele.

- Sim, está. - olhei para ele.

- E pretende fazer alguma coisa especial? - perguntou.

Logo pensei naquilo que combinei com Saby, Tay e Pepe, mas afastei esses pensamentos.

- Ah, acho que não, prefiro ficar em casa. Meu pai talvez passasse comigo esse ano, mas não vai mais. - falei.

- Você está lidando bem com isso? - perguntou pegando na minha mão.

- Sim, sei que, talvez fosse para ser, nada do que eu faça agora vai mudar, ele não vai mais voltar, mas ele ainda mora aqui. - apontei para meu coração.

- Com certeza você é uma das pessoas mais fortes que eu já que, talvez a mais forte. - respondeu e eu sorri ainda mais.

- Obrigada Josh. - falei. - Bem, devemos ligar para algum deles? Eles sumiram.

- Liga para Sabina, ela está sempre com o celular na mão. - assenti e peguei meu celular e disquei o número da mesma.

- Que estranho, ela desligou. - falei.

- Sério? - assenti. - Deixa eu tentar. - falou pegando o celular no bolso, mas nós paramos de olhar quando uma figura veio em nossa direção.

- Oi pais! - Hina nos abraçou.

- Oi Hina Chan! - respondi.

- Sabe onde estão os outros, filha? - Josh perguntou.

- Na verdade não...enfim, podem ir na biblioteca comigo? Preciso pegar um livro. - começou a falar a japonesa indo em direção ao outro lado.

- Hina? - Josh a chamou.

- Sim? - ela perguntou. Estava mais agitada do que o comum.

- A biblioteca é por ali. - apontei para o outro lado.

- Ah é! Então, vamos para outro lugar. - respondeu continuando.

- Mas você não precisa pegar um livro? - perguntei confusa.

- Esqueçam, só venham comigo, para esse lado! - respondeu. Olhei confusa para Josh, que estava da mesma forma que eu, mas mesmo assim a seguimos.

- É impressão minha ou...? - ele sussurrou.

- Ela está maluca hoje. - falei do mesmo jeito e rimos. - Por que ela está nos levando para o segundo andar? - perguntei.

- Eu não faço a menor ideia. Só vamos segui -la. - assenti e continuamos.

- Chegamos! - ela apontou para a sala vazia.

- Por que estamos aqui? - perguntou o canadense.

- Vocês vão me ajudar a arrumar minhas coisas. - respondeu.

- Ah não, você tem milhares de coisas. - Josh me olhou apavorado.

- Mas vocês são meus pais! - ela respondeu.

- Golpe baixo. - ele respondeu e ela bateu palminhas vitoriosa enquanto nós entrávamos na sala.

the law of love. ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora