Eu queria poder ajudar porém estava fraca e envenenada, Sakura, Tenten e Lee estavam fora do esconderijo e me levaram até um barco.
Pera, barco?
─ Onde eu tô? ─ Perguntei zonza.
─ No barco da família Yemiake, tá tudo bem. ─ A castanha respondeu.
─ Não tá não. ─ Neguei. ─ Por que tem tanta gente aqui e lá?
─ Porque o idiota do Sasuke deixou você sair de cabeça quente. ─ A Haruno falou e foi ajudar uma mulher de cabelo roxo a preparar um remédio.
─ Quem é você e o que fez com a Sakura apaixonada pelo emo?
Ela riu.
─ Não é uma boa hora pra piadas, confie em mim. ─ Me deu algo para beber. ─ Você precisa descansar.
─ Eu já descansei bastante. ─ Falei mas logo o sono foi tomando conta do meu corpo, eu não aguento mais dormir.
Mas diferente de meu cérebro, meu corpo estava adorando o descanso, mas eu graças a Deus acordei.
Algumas partes do meu corpo ainda estavam imóveis, como a articulação dos meus dedos, mas já dava pra andar.
─ Eae. ─ Falei chegando num quarto e fazendo os onze pré adolescentes olharem pra mim.
─ Finalmente você acordou. ─ Ino falou e todas elas foram me abraçar, gostei da sensação, eu acho que importo pra elas.
─ Vocês vão amassar na Nezumi. ─ Shikamaru brincou, levei o olhar até sua mão e ela estava enfaixada e a gaze, vermelha em sangue.
─ Quem fez isso Shika?
─ Seu pai. ─ Mordi a língua. ─ Mas tá de boa, só não sei por quê não tá cicatrizando.
─ Porque é do meu pai que estamos falando. ─ Procurei com os olhos algo que fizesse aquilo cicatrizar, caso contrário o de cabelos negros perderia a mal.
─ Mas não se preocupe com isso agora. ─ Falou ao notar minha preocupação, revirei os olhos.
─ Por que todos os times estão aqui?
─ Por que diferente de você, todo mundo foi útil. ─ Neji resmungou, revirei os olhos. ─ Não é como se fosse fácil pegar alguma coisa do esconderijo do Orochimaru.
─ Credo Neji! ─ Lee exclamou.
─ Eu não sou uma coisa, Hyuuga. ─ Retruquei me sentando entre Shikamaru e Ino. ─ E como vocês me acharam?
─ Graças ao Akamaru. ─ Kiba disse brincando com o filhote.
─ Ele sentiu meu cheiro de konoha até aqui? Uau. ─ O cão veio em minha direção e eu fiz carinho nele. ─ Incrível.
Me virei para Sasuke, que até então se mantinha calado.
─ Você me buscou a tempo, ainda faltam doze horas para o terceiro dia.
Eles trocaram olhares confusos.
─ Que caras são essas? ─ Ri e eles se olharam mais estranho ainda.
"Ela não tá brincando" Tenten sussurrou para Lee.
─ Nezumi. ─ O Uchiha chamou minha atenção. ─ Não se passaram três dias, se passaram 15.
Por quanto tempo eu dormi?
Me levantei e pedi para Sasuke se levantar.
─ Me segue, agora.
Fomos até a parte do navio onde se podia ver o mar, debrucei meus braços na madeira e abaixei a cabeça.
─ Eu não achei nada sobre mim. ─ Falei frustada.
─ Eu sei.
─ Meu pai me disse coisas terríveis. Pais deveriam tentar matar as filhas?
─ Irmãos deveriam tentar matar irmãos? ─ Se debruçou na madeira também, porém manteve a cabeça erguida. ─ Eu odeio dizer isso mas: eu avisei.
Gruni.
─ E agora Nezumi? Vai fazer o que?
─ No começo eu não tinha noção do que ia fazer e agora parece que eu tô no começo outra vez. ─ Ergui minha cabeça, respingos de água do mar iam contra minha face e se misturavam com as lágrimas. ─ Eu estou exausta mentalmente, eu tô cansada das pessoas serem ruins, eu tô cansada da dor que sinto todos os dias. É muita dor pra mim.
─ Dói meu coração não saber como confortar você. ─ Olhei para ele e seu rosto contemplava o horizonte, posso estar maluca mas havia um sorriso em seu rosto, mínino, mas havia. ─ Eu nunca sei quando você precisa de um soco eu de um abraço.
─ Eu quero um abraço mas mereço um soco. ─ Deixamos algumas risadas escaparem e Sasuke me abraçou.
─ Por que está sendo fofo comigo?
─ É mais culpa do que fofura, eu tô vendo que vou ter que te proteger de você mesma.
O apertei mais forte, era a mais pura verdade o que ele havia dito.
─ E lembra quando você disse que iríamos nos ajudar.
─ hun-rum.
─ Estou levando isso a sério.
Sasuke Uchiha não é o poço de escrotidão que eu julgava que era, admito.
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ɴᴇᴢᴜᴍɪ ʜʏᴜᴜɢᴀ - ᴀ ᴘʀɪɴᴄᴇꜱᴀ ᴅᴀꜱ ꜱᴇʀᴘᴇɴᴛᴇꜱ
Fanfiction1 Empatia: |𝑒𝑚•𝑝𝑎•𝑡𝑖•𝑎| 𝐬𝐮𝐛𝐬.𝐟𝐞𝐦 capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de aprender de modo que ela aprende e etc. processo de reconhecimento em que o ser se coloca no lugar...