Descemos no cais e fomos para a casa dos Yemiake, que era uma casa bem bonita por sinal e tinha duas estufas.
─ Onde vocês estavam? Sumiram por dois dias sem deixar nenhum bilhete?! Isso não se faz! ─ Kurenai saiu irritada de dentro da casa.
─ Relaxa Kurenai, eles estavam comigo. ─ A de cabelos roxos que outrora ajudou Sakura em meu remédio se pronunciou.
─ O que é pior ainda Hwi. ─ A de cabelos negros cruzou os braços e entrou. ─ Vou avisar aos outros que vocês chegaram.
Por que tem tanta gente reunida num lugar só?
Fui até Hwi e falei com ela.
─ Eu posso usar suas estufas pra fazer algo que cure a mão do meu amigo? ─ Pedi.
─ Claro, fiquei a vontade.
─ Fico grata. ─ Fui até o Nara. ─ Vem, vamos dar um jeito nisso.
Caminhamos até a estufa e eu pedi para ele se sentar num banquinho que havia ali.
Corri meus olhos pelo lugar vendo se havia alguma planta familiar que pudesse ajudar no machucado, sorri vitoriosa ao ver uma calêndula na terceira mesa, prontamente, peguei algumas flores delas e amassei num pilão, no outro lado da estufa tinha vários frascos e decidi pegar o que continua aloe vera.
─ Genial.
─ O gênio aqui é você Shikamaru, eu só tenho alguns míninos conhecimentos.
Fui até o ele e retirei o pano branco que lhe rodeava a mão, parecia que havia acabado de ser cortado.
Mordi a língua.
Peguei um pouco da mistura e passei em sua ferida, concentrei chakra na ponta de meu dedo e passei por cima, logo a ferida se fechou.
─ É... ─ Ele olhou por cima da pomada. ─ Ficou só a cicatriz.
A cicatriz... todo mundo tem cicatrizes mas eu acho que essa é diferente, essa aconteceu pra me proteger, a mão dele deve estar doendo mas quem sente vontade de chorar sou eu. Essa cicatriz é minha.
─ Nezumi? ─ Ele chamou minha atenção, levantei meu olhar indo de encontro ao seu. ─ Tá tudo bem?
─ Tá. Vamos sair daqui. ─ Dei a mão pra ele para se levantar. ─ E aliás, quando voltamos pra casa?
─ Não sei, amanhã quem sabe?
Confirmei com a cabeça e entramos na casa, fomos para o quarto onde todo mundo dormia.
─ Onde estão todos?
─ Não sei, não ligo. ─ Foi para uma das camas e se jogou nela. ─ Vou tirar um cochilo que eu ganho mais.
─ Preguiçoso. ─ Murmurei e fui para a cozinha, encontrando Sakura, Ino, Tenten e Hinata sentadas a mesa. Me reuni com o grupo.
─ Onde estão os meninos e os senseis?
─ Os meninos eu não sei, nas os senseis estão no centro. ─ Tenten respondeu afiando sua katana.
─ Xiii... Tô vendo pela sua cara que não é só isso que você quer perguntar.
─ E você tem razão Ino, não é só isso. ─ Confirmei. ─ Quem são os Yemiake? Por que todos estão aqui?
─ São simplesmente a família mais rica da vila da cachoeira. ─ A rosada né respondeu. ─ Nos deram a missão de escoltar seu navio de cobre até aqui.
─ Todo mundo?
─ É. Muitas pessoas querem o cobre deles estão a segurança tinha que ser muita.
Fiz que sim com a cabeça, digerindo toda a situação.
─ Ok. ─ Me levantei da mesa.
─ Onde você vai? ─ Perguntaram.
─ Comprar luvas.
─ Espera Nezu. ─ Ino se levantou. ─ Não tem nada pra fazer aqui, vocês não vem?
Então nós cinco fomos para o centro.
─ Olhem isso. ─ Ino saiu do provador com um vestido azul escuro, balancei a cabeça negativamente enquanto ria.
─ Você não perde a oportunidade de comprar mesmo né? ─ Falei passando no caixa meu par de luvas, saímos da lojinha de roupas e fomos comer numa lanchonete.
─ Aqueles não são os garotos? ─ Hinata perguntou apontando para a mesa onde eles comiam.
─ São, eles nem chamaram a gente. ─ A Haruno e a Yamanaka falaram em unissono, cruzando os braços em desgosto.
─ O que vocês estão esperando? ─ A de coques perguntou dando passos a frente. ─ Vamos sentar com eles.
─ Eu acho que eles não vão gostar. ─ Hinata sussurrou.
─ Essa é a parte boa. ─ Falei colocando minha sacolinha de compras na mesa, chamando a atenção deles. ─ Olá.
─ O que vocês estão fazendo aqui? ─ Lee perguntou.
─ O mesmo que vocês. ─ Tenten falou se sentando do lado do sombrancelhudo e chamando o garçom.
─ E quem convidou? ─ Kiba perguntou.
─ Ninguém. ─ Ino retrucou. ─ Mas que eu saiba, qualquer um pode comer aqui.
─ Não na nossa mesa. ─ Shino falou e Sakura começou a olhar por cima e por baixo da mesa. ─ O que você tá fazendo?
─ Procurando o nome de vocês e adivinhem, eu não encontrei.
─ Já deu gente. ─ O garçom veio até nossa mesa. ─ Eu quero um sushi, um temaki de polvo e suco de maracujá.
─ Eu quero dois onigiris.
─ Eu quero um lamen de galinha.
─ Me vê um Yakisoba.
─ Eu quero quinze tigelas de lamen de porco e suco de groselha.
Todos olhamos chocados para a Hyuuga.
─ O que foi gente? Suco de groselha é uma delícia. ─ Rimos e ela ficou tipo "ué?????".
─ Cadê o Shikamaru hein? ─ Naruto perguntou.
─ Dormindo. ─ Respondi.
─ Vocês viram como a mão dele tava? ─ Sasuke questionou interagindo um pouco conosco.
─ Em carne viva. ─ Neji falou. ─ Dava pra ver o osso e as veias.
─ Escuta, será que dá pra parar de falar disso? A gente vai comer daqui a pouco.
─ Deixa de ser frescurenta Ino! ─ O Uzumaki pediu e se virou para mim. ─ Como você curou a mão dele?
─ Segredo científico. ─ Sorri ladina.
─ Você ainda vai matar um de nós com seus segredos científicos. ─ Sakura falou.
─ Pode até ser. Mas...
─ É um preço a se pagar pela ciência. ─ Os que estavam na casa de Sasuke no dia de infecção de Naruto completaram, revirei os olhos rindo.
As comidas chegaram, nós comemos, rimos, tiramos sarro um do outro e quando o sol estava se pondo voltamos para a casa dos Yemiake, no dia seguinte voltamos para Konoha.
Agora me resta treinar para os exames chunin e não surtar até lá
VOCÊ ESTÁ LENDO
ɴᴇᴢᴜᴍɪ ʜʏᴜᴜɢᴀ - ᴀ ᴘʀɪɴᴄᴇꜱᴀ ᴅᴀꜱ ꜱᴇʀᴘᴇɴᴛᴇꜱ
Fanfiction1 Empatia: |𝑒𝑚•𝑝𝑎•𝑡𝑖•𝑎| 𝐬𝐮𝐛𝐬.𝐟𝐞𝐦 capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de aprender de modo que ela aprende e etc. processo de reconhecimento em que o ser se coloca no lugar...