Matador
Ela apertava minha barriga com maior força, mina medrosa do caralho mermão, eu empinei a moto e ela agarrou mais ainda batendo na minha perna para eu parar, enquanto eu ria. Parei quando nós estava chegando, parei em frente a casa do Lagarto e o carro dele tava lá.
A casa tava mó silenciosa, e pelo o que a Beatriz disse estava mó gritaria na chamada, mas agora tava é nada, irmão, parecia tudo calmo, liguei meu radinho e mandei colocarem na linha do Guto.
A mina foi andando até a janela para ver alguma coisa, mas estava com a cortina tampando, ela veio até mim me olhando.
Guto: Abre a boca!- disse após atender o chamado.
Matador: Comparece aqui no barraco do Lagarto, o babaca tá espancando a mina dele, tô entrando aqui agora pra puxar ele para o forno.
Guto: Mata aí mermo, forno tá cheio, tô chegando aí.- ele desligou.
Guardei o radinho na minha cintura e peguei minha uzi, destravei ela e caminhei até a porta com a mina me seguindo, ela chegou muito perto e eu coloquei ela para trás, e a mesma caiu no chão, me fazendo rir por dentro, essa nêga é toda doida mano.
Chutei a porta arrombando a mesma, entrei vendo a mina jogada no chão chorando sem roupa, e o filho da puta no chão também, mas desacordado com a roupa mal vestida.
Beatriz correu até a irmã e eu fui até o Lagarto dando um chute na barriga dele, e o mesmo acordou aos poucos, dei mais quatro chutes e ele cuspiu sangue no chão.
Matador: Tá drogado filho da puta?- dei um tapa na cara dele fazendo ele acordar de vez.- Em porra? Como tu teve a audácia de espancar a mina? A tua mulher, responde caralho!
Lagarto: Rafaela!- chamou ela tentando levantar e eu empurrei ele no chão novamente.- Aí irmão, colfoi? Tá fazendo o que aqui?
Matador: Te matar teu desgraçado.- apontei a minha arma para ele atirando cinco vezes na cabeça dele jorrando sangue para tudo que é lado.
Guto chegou com mais três vapores que vieram tirar o corpo, Guto veio até mim para saber mais do que tava acontecendo antes de eu chegar, expliquei tudo direitinho, pra dar a justificativa do porque que eu matei ele.
Guto: Amanhã tu na minha sala, já que Lagarto morreu, tu tá no lugar dele.- apontou para mim, eu balancei a cabeça e ele saiu com mais os outros que levavam o corpo morto.
Olhei para a escada a Beatriz descendo com a irmã vestida, a mesma não parava de chorar enquanto esfregava o corpo com frequência, tava toda noiada com medo ainda.
Beatriz: Eu vou levar ela para o postinho, ela meio que tá grávida.- Rafaela encarou ela.
Matador: Tranquilo, Rike, leva as duas de carro.- falei pro vapor que tava passando na rua.
Rike: Tão tá.- veio até mim, peguei a chave do carro do Lagarto que tava em cima da mesinha, dei para ele e olhei para as meninas que entravam no carro.
Beatriz me olhou, como se tivesse agradecendo, eu sorri pra ela, logo cocei minha cabeça disfarçando, mó fita irmão, fechei a porta da casa e Rike ligou o carro saindo daqui e indo pro postinho.
Montei na minha motoca e voei pra minha goma de novo, tava com um sono da porra, e amanhã ainda tinha que colar na boca cedo.
Entrei no meu quarto e vi o sutiã da mina no chão, balancei a cabeça e peguei do chão guardando na gaveta pra depois entregar para ela, me joguei na cama e virei pra dormir.
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Amor Proibido
Romancepensar em viver um romance é fácil, amar e deixar ser usado pra alimentar seu desejo, difícil é permanecer, um amor proibido, impossível de persistir, quando um dos dois não quer, nada consegue, e pra prevalecer terá que ter amor suficiente pra cont...