Ficamos em silêncio até chegar ao restaurante.
- O que foi aquilo?- Sophia pergunta.
- Nada, esqueça isso- falei para ela.
- Por que falou com ele daquele jeito, você sabe que ele é o nosso chefe, não é?- Sophia fala.
- A sei sim, ele deixou bem claro isso pela manhã- falei olhando o cardápio do restaurante.
- Ele falou para Maya que ela é apenas uma consultora e quem manda é ele- A Bella falou, e a Sophia a olhou surpresa.
- Nossa que babaca, eu jurava que ele era legal. - Soph falou surpresa.
- Eu também, mas deixa isso pra lá. - Falei e sorri fraco para ela.
- Também não é assim, ele não é babaca sempre deve ter acontecido alguma coisa, viu como ele se derrete quando está ao seu lado?- Bella falou defendendo o irmão.
- Eu não vi nada disso, Bella. Eu vi um idiota bipolar que na hora do café é meu amigo, e assim que fui contrária a sua opinião pisou em mim como se eu não fosse ninguém, depois espabarra em mim e fica chateado por eu ter cido fria, agora me fala, eu que sou a errada aqui?- falei com toda a minha furia.
- Pera aí, vocês tomaram café juntos?- Soph pergunta com um sorriso malicioso- ele é o seu namorado?- pergunta animada.
- Deus me livre- falei sem pensar.
- Mas que me dera- Bella fala e eu olho feio para ela- Tô brincando.
- Ele é meu vizinho, e irmão da Bella, que é minha amiga. Então sim, tomamos café juntos e vinhemos para o trabalho juntos também.- expliquei para ela.
- Então você já conhecia ele? Explica muita coisa agora. - Soph fala.
- Explica é?- Perguntei confusa.
- Sim, o jeito que vocês se olharam agora pouco, olhar de apaixonados. - Soph explica.
- Que? Tá maluca?- falei surpresa.
- Achei que só eu tinha notado. - Bella se pronuncia.
- Você não começa, e Sophia, não inventa. - Falei encerrando o assunto.
Depois comemos e conversarmos sobre outras coisas, rimos muito e ate esqueci da briga de mais cedo. A Sophia é do setor financeiro, é solteira, mas tem um cara que ela está gostando lá na empresa, mas ela não disse o nome, mesmo depois de insistir muito.
Voltamos para o escritório e eu já estava mais calma, respirei fundo e voltei a minha papelada.
Olhei de forma involuntária para a parede e ela estava transparente de novo, me assustei quando vi que o Henri me olhava, ele não desviou o olhar, ficamos nos olhando por alguns segundos e o telefone que fica na minha mesa toca e atendo, adivinha quem era? O Pedro.
Ele disse que eu precisava ir para sala do Henri para uma reunião. Revirei os olhos e sai da sala com o meu caderno e uma caneta.
- O que precisa?- falei entrando.
- Fecha a porta, por favor- estranhei o seu pedido, ele nunca fechava a porta, mas como ele pediu, assim fiz.
- Então?
- Senta e fica a vontade- levantei uma sobrancelha para ele- quando você sentar eu começo a falar. - sentei.
- Pode falar- Disse abrindo o meu caderno para anotar o que ele queria.
- Eu quero te pedir desculpas por mais cedo, não sei o que me deu, fui grosso com você sem motivo. Não sabia que tinha ficado tão chateada até agora pouco quando esbarramos, eu não deveria ter falado com você daquele jeito. - fiquei surpresa com o que ele falou. - Me desculpa?
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Meu CEO
RomantizmLivro físico já disponível na Uiclap, e e-book disponível na Dreame Maya é a administradora da empresa de games em São Paulo, mas recebeu uma proprosta irrecusável de emprego em outra cidade. Do dia para noite Maya tem que se mudar deixando toda sua...