Capítulo 25

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Henrique

Beijar a Maya já estava se tornando um vício, vício esse que não queria arrumar a cura. Eu estou completamente apaixonado por essa loirinha.

Das outras vezes que nos beijamos ela ficou envergonhada e ignorava o acontecido, mas dessa vez não vou deixar ela esquecer, não quero fazer isso casualmente e sim quando me der na telha, sempre que a ver. Eu quero namora-lá, mas pelo que ela me falou agora pouco sobre seu ex, vai ser uma tarefa difícil a fazer assumir um compromisso.

A Maya é a única garota que me envolvi que não liga para o meu dinheiro e menos ainda para o meu cargo na empresa, até porque ela está mais apta e merece esse cargo mais que eu. A Maya ainda não sabe dos meus pais, não sabe que eles são os donos e foi uma burrice esconder isso dela, no início para manter os interesseiros longe, mas depois eu fiquei com vergonha dela, ela é tão inteligente e chegou ao cargo que está por mérito, e sabemos que eu só estou aqui porque o meu pai é o dono, não queria que ela me visse como um garoto mimado que tem tudo o que quer sempre.

- Maya- falei chamando a sua atenção.

- Espera, eu tenho que falar antes que a coragem suma. - ela se ajeita no sofá deixando o seu corpo de frente ao meu.- eu sei que sou insegura e pareço um pouco fria as vezes- as vezes? - mas eu só tenho medo de me entregar as meus sentimentos e me decepcionar de novo.

- Maya, eu não...- sou interrompido.

- Não, deixa eu terminar.- ela respira fundo e continua- eu ainda tenho medo, mas agora eu tenho mais medo de perder toda essa sensação e sentimentos do que o medo de me decepcionar depois. Eu fugi de você no começo porque tinha medo de confirmar o que já rolava entre a gente e depois do beijo eu confirmei isso, me assustou no início e por isso estava fugindo desse assunto. Henrique, eu odeio quando não me deixa dirigir meu próprio carro ou quando não me deixa sozinha no apartamento, ou quando discute comigo, você me tira da minha zona de conforto e me faz sentir coisas que nunca senti por outra pessoa, me faz sentir em casa e acolhida, apesar de detestar esse seu jeito super protetor, eu me acostumei a ela e não saberia viver sem. Eu amo os seus olhos azuis e acho seu sorriso encantador, suas brincadeiras e suas indiretas me deixam louca, desde que nos conhecemos você fica com essas provocações e brinca dando em cima de mim e isso está acabando comigo. Henri, eu gosto de você. - ela falou tudo rapidamente, pareceu aliviada quando terminou.

- Maya, eu nunca brinquei com isso, eu dou em cima de você desde sempre e você me ignora desde então. Eu odeio esse seu jeito distante e frio, odeio quando me esconde as coisas e quando tenta me afastar. Mas eu gosto de todas as suas caras e bocas e apesar se me irritar muito eu amo quando você revira os olhos quando não concorda com algo ou acha tão óbvio e desnecessário ter que repetir. Seus olhos são incríveis e seu sorriso me derrete por inteiro, te chamo de minha loirinha desde que esbarrei com você no aeroporto e desde aquele dia não te tiro mais da cabeça. Eu quero que entenda que não quero brincar com você ou apenas sua amizade, eu gosto de você e quero mais que isso. - quando terminei de falar pude ver a expressão em seu rosto, estava uma mistura de surpresa e medo, mas ela sorriu no final.

- Sério que você gosta de mim?

- Nunca escondi isso, só você que não enxergava.

- Eu tinha medo de falar, você é meu amigo e ainda é o meu chefe, imagina com que cara eu ia ficar se fosse rejeitada.

- Não seria louco a esse ponto. - falo a puxando para mim. - agora que fomos sinceros sobre nossos sentimentos, o que vamos fazer a partir de agora.

- Vamos com calma, por favor.

- Mais? Eu quero te chamar pra sair desde a primeira vez que ti vi no meu apartamento.

- E porque não chama?- ela sorri.

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