Capítulo 55

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Chegamos a casa, ou melhor, mansão dos pais de Andrew onde seria a festa da Malu.

O lugar tinha decoração e estrutura moderna, na parte de fora era uma cor cinza escuro e por dentro era branco e preto, tudo bem clássico.

A festa provavelmente seria na sala principal, a mesma era enorme e tinha gente correndo de um lado para outro arrumando-a.

- Seja bem vindos.- Andrew vem junto com uma mulher e um homem que julgo ser os seus pais.- Esses são os meus pais, Elisa e Roberto.

- Obrigada por nos receber, sou a Maitê irmã mais velha da Malu e esse é o meu marido Miguel .- Mai se apresenta.

- O prazer é todo nosso em finalmente conhecer a família da minha nora. - Elisa fala e sorri.- Você deve ser a famosa Maya.- ela fala vindo até mim.

- Sou eu sim.- Digo a comprimentando. - Esse é o meu namorado o Henrique. - Ele os comprimenta.

- A Malu fala muito de você, e o Andrew também. - O Roberto fala.

- Espero que bem. - sorri tímida.

- Claro, só temos coisas boas para falar de você- Malu fala.

- Os quartos ficam no andar de cima, a Malu ajudou a escolher o de vocês, posso mandar subirem as malas?- Elisa pergunta e assistimos.

- Os meus pais já chegaram?- Malu pergunta animada e o Andrew nega com a cabeça.

- Falei com o papai e ele já está vindo- Mai fala.

Minha mão começa a suar frio só de imaginar vê-los depois de tanto tempo, não posso deixar de pensar em como eles vão me tratar. Será que o papai tem raiva por ter te afastado? E se a mamãe me ignorar?

Por mais que eu dissesse que não queria vê-los ou falar com eles eu sonhei com esse momento todos os dias desda nossa separação, eles podem ser muita coisa ou terem feito muita coisa mas eles ainda são os meus pais.

Eles continuaram conversando sobre alguma coisa na qual não dei ouvidos, mas o Henri não tirava os olhos de mim, parecia querer ler os meus pensamentos.

- Estou bem. - Digo o olhando, mas ele não responde ou tira os olhos de mim.- Vou pegar uma água para beber, vocês querem?

Eles murmuram um não como resposta e eu vou procurar a cozinha por aquela casa imensa.

- Maya!- ouço a Mel me chamar e viro para olha-la. - Você está bem mesmo?

- Estou, por que estão todos me perguntando isso hoje?- pergunto calma. - Já disse que estou bem.

- Não sei, talvez por nossos pais estarem chegando, ou sua briga com a mamãe, ou pelo que a Maitê falou. - Ela fala com um tom sarcástico como se fosse óbvio os motivos.

- A Mai não falou por mal, é só o que ela sente.

- E não importa o que você sente?

- Pra mamãe nunca importou. - desvio o meu olhar para o chão.

- Maya, sabe qual o seu problema? - a olho novamente - Não gosta de magoar ninguém, mas deixa que os outros te magoem. - Ela caminha na minha direção. - Não deixe que ninguém estrague esse sorriso, tá. - Ela me abraça e sai.

Continuo procurando pela cozinha até encontrar uma senhora, que acredito que trabalhe ali por julgar seu uniforme.

- Com licença, a senhora pode dizer onde fica a cozinha?- pergunto e ela me olha.

- A senhora deseja alguma coisa?

- Sim, um copo d'água- digo gentilmente e ela faz menção em sair- eu posso pegar, não precisa se preocupar.

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