Capítulo 53

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Henrique

- Amor, vamos nos atrasar.- falo entrando no seu apartamento.

- Mas eu já estou pronta. - Ela fala e eu vou até ela e depósito um beijo na sua bochecha.

- Você está trabalhando antes de ir para o trabalho?- Pergunto rindo.- Vamos!

Ela fecha a tela do notebook e se levanta. Com os meus pais aqui eles vão ficar com a Ariel e voltamos a nossa rotina anterior.

O dia foi cheio, tinha bastante trabalho e novos aplicativos para sererem aprovados, a Maya mal teve tempo de respirar essa manhã, e depois do almoço nem me mandou mais nenhuma mensagem.

Ontem no jantar, quando a Maya e mamãe saíram meu pai me pediu para ir a New York, ele quer que eu me apresente para os funcionários como o futuro chefe.

Estou pensando que convidar a Maya para ir comigo, assim ela aproveita para ver o hospital, mesma sabendo que ela não quer ir para não encontrar a mãe, sei que sente saudade da sua família.

Falei sobre a viagem mas não a convidei e não tocamos mais no assunto desde o caminho da casa dos meus pais para casa.

Ligo para o Pedro e peço para que a chame na minha sala. Fico rindo só imaginado a cara dela de brava quando peço para o Pedro a chamar.

Vejo ela se aproximando da minha sala e para na porta, eu só sorri esperando para ser xingado.

- Sabe que pode ir a minha sala como uma pessoa normal ao invés de pedir para o seu secretário me chamar- Maya fala irritada.

- Pra isso eu teria que demitir o Pedro e acho que ele não iria gostar- sorri e ela me joga um olhar mortal.

- O que você quer?- pergunta mais calma.

- Quero que vá comigo em uma viagem a trabalho.

- A de New York? Sem chance- falou virando para sair da sala.

- Maya, eu preciso de você- falo apelando para o lado emocional.

- Você sabe porque não posso.

- Não, eu sei que você não quer.

- Não, eu não posso.

- Eu não pederia se não fosse importante - ela respira fundo antes de falar- eu faço o que você quiser.

- Porque eu?- fala tentando manter o controle. - Tem pessoas mais qualificadas, leva a Sophia ou o Thiago.

- Não preciso de funcionários e sim da minha namorada, eu conheço os meus pais e te conheço, você sabe mais sobre contabilidade e advocacia do que eles, mas não é por isso que eu quero te levar, eu vou precisar se um apoio, não sei como os funcionários e a mídia vão reagir.

- Para de ser pessimista - falou se aproximando - eu vou, mas você me deve e muito - sorri para ela.

- Que bom, mas ainda não sei quando vamos, estou esperando meus pais confirmarem - ela não me responde, apenas sai da sala em direção a dela.

Sabia que ela ia ficar irritada, mas infelizmente tenho que levá-la, por ser a consultora da empresa vou precisar da ajuda dela, se não fosse por isso eu entenderia mesmo querendo muito que ela estivesse comigo.

Ela não dirigiu uma palavra a mim o resto da tarde, começo a ficar preocupado se realmente ela ficou irritada comigo e decido ir, a primeira vez, a sua sala com uma oferta de paz.

- Com licença. - Falo batendo na sua porta e abrindo a mesma.

- Entrou na sala certa?- ela pergunta confusa com a minha presença.

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