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A chuva forte encharcava a cinzenta Londres. As calçadas inundadas por pessoas carregando enormes guarda-chuvas, esforçando-se para chegarem em suas residências o mais rápido possível, e então, se protegerem do temporal.
Assim como eu. Após um cansativo dia de trabalho, não via a hora de estar em casa e poder tomar um banho quentinho. Todo o meu corpo latejava. Como se não bastasse o estresse que passei na faculdade, mais cedo...
Atravessei a rua às pressas, alcançando a entrada do edifício. Sacudi o guarda-chuva – agora fechado – no hall, rezando para que o porteiro não reclamasse da poça de água que se formou no piso. O cumprimentei e subi o lance de escadas até o terceiro andar. Busquei pelo molho de chaves em minha bolsa carteiro, destrancando a porta.
Todo o ambiente estava iluminado. O cheiro que me invadiu pelas narinas era inconfundível. Massa italiana. Com certeza, Hanna preparava o jantar, na cozinha.
— Porra, até que enfim! — ela berrou logo que escorei no batente. — Fiquei preocupada. O tempo está feio, e pelo o que o jornal diz, vai piorar.
Hanna Oliveson e eu éramos amigas a mais de dois anos. A conheci na faculdade, em meu primeiro dia de aula. Ela cursava o terceiro semestre de comunicação social, e ao encontrar uma alma perdida, decidiu ajudar. Meses depois, dividíamos o apartamento.