Jéssica quem?

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ALEX

Encostei a motocicleta perto da delegacia.

Respirei fundo, é engraçado como as coisas acontecem em um período de 24 horas.

Em um momento, eu estou feliz que Kara acordou, no outro eu quero mata-la por esconder de mim seu relacionamento com Lana e sair escondida do DEO, em um, estou muito bem aconchegada no sofá de Sam assistindo um filme com Ruby e ela, no outro meu celular tinha tocado, apenas para saber que Allana havia sido presa por uma Kara preocupada.

Eu liguei para Maggie e ela apenas me respondeu que a tal de Jéssica, não deveria ser incomodado até amanhã, por hora, Maggie lhe havia dito para esperar a polícia interroga-la.

Minha maior pergunta era, Jéssica quem?

Maggie me encontra na porta da delegacia. Ela parece bem, em seus cabelos agora muito curtos na altura dos ombros, mais parece ter perdido um pouco mais de peso.

Eu parei em sua frente.

— Então você vai me contar o que aconteceu na festa ou preciso adivinhar, Danvers?

— Kara, Allana, namoranda, términaram, presa.

Maggie sorri e me entramos. Mostramos nossos distintivos e passamos para a parte restrita determinada a interrogatórios. A morena me leva para a sala espelhada onde eu vejo pelo espelho Allana ou Jéssica ou seja lá qual for seu nome verdadeiro.

Lana, de certa forma parecia bem, claro, se você ignorasse, como suas roupas estão amorrotadas, as olheiras e os olhos vermelhas. Ela deve ter tido uma péssima noite.

— O que descobriram sobre ela?

Maggie me joga uma pasta, eu abro e passo rapidamente as informações.

Jéssica Costa Silva, 28 anos, Brasília-BR, número de CPF e identidade original e um pequeno delito sobre vender maconha na escola. Foi presa por uns dias e solta pelo tio, Antônio Silva, que pagou a fiança. Dois anos depois foi pega roubando tecnologia roubada para revenda até desaparecer no mapa. Aparentemente também tinha razões para acreditar de que ela estaria envolvida com uma gangue fantasma, que estava assaltando bancos, que era liderada por um assassino e ladrão novo que estava dando dor de cabeça aos políciais chamado, "O fantasma".

Ele era muito bom no que fazia aparentemente, não existia fotos, áudio, nenhum vídeo, ou falhas em seus assaltos. Ele vinha, ele saia e ninguém via, e se o viam, ele matava. Os roubos eram imprevisíveis, desde a peças tecnológicas a dinheiro.

Tudo que a polícia tinha era um retrato falado do bandido, mais provávelmente não era totalmente certo, desde que a pessoa que descreveu, foi tachada como "emocionante desequilibrada".

Informações basicamente inútil, além de suposições e um retrato falado provavelmente errado.

Por que ela está aqui? Tão longe do país e por que aqui? Ela estava realmente trabalhando com o tal fantasma?

— Eu vou lá.

— Ok, mais cuidado.

Entrei dentro da sala de interrugatorio. Eu pude ver como ela endureceu na cadeira. Eu coloquei um copo de café na mesa para ela e os documentos.

— Alex... Eu...

— Muito bem, olha está certo que nós duas, não somos muito chegadas, mais eu sei que você não é uma má pessoa Jéssica. É Jéssica ou prefere que eu te chame de Allana?

Ela deu de ombros.

— Allana é melhor.

— Tudo bem, Allana. Por que você está aqui?

Substituta. (SuperCorp)Onde histórias criam vida. Descubra agora