Substituta. (SuperCorp)

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AVISO: O capítulo de hoje pode ter CENAS QUE POSSAM SERVIR COMO GATILHOS. Por favor se sentir desconfortável não leia.

KARA

Acordei com um cheiro bom de lasanha saindo do forno.

Usando minha visão de raio-X olhei através da cortina, em direção a cozinha e vi uma Lena feliz cozinhando uma lasanha e alguma coisa cheirosa em uma panela pequena. Ela parecia feliz.

Diferente de mim, que estava nua e esparramada na cama— provavelmente muito assanhada.— Lena, já estava vestida. A morena usava um shorts jeans desgastados e um blusão vermelho cortado, com a frase "Fuck bitch, I have Money" em branco no meio e seus pés descalços andavam pela cozinha com calma e elegância.

Ela pega dois pratos, a lasanha e a panela pequena e leva para a mesa de jantar.

Ela vem em direção ao quarto depois de ver o horário no relógio e sorri ao descobrir que apesar de estar toda coberta, eu estou acordada.

— Vá tomar banho, o jantar está quase feito.

Eu me pergunto, como em apenas duas horas ela conseguiu preparar aparentemente um banquete.

Eu gemo e saio a contra gosto da cama com um esforço ensainhado.

20 minutos depois, eu entro vestido uma blusa verde de mangas listradas e um short de pano curto cinza.

— Ei, você voltou, bem a tempo.

Lena diz depois de colocar uma jarra de suco, que, pela cor, é natural.

— Você fez tudo isso?

— Eu só fiz uma lasanha Kara. Nada demais.

Eu rio, ao vê-la tão livre. Lena sempre parece se iluminar um pouco depois que ela cozinha.

— Tudo é demais quando vem de você.

— Nós acordamos românticas, não foi?

Eu coro, e nós rimos e eu lhe dou um beijo antes de curiar a panela pequena, que cheirava muito bem. E antes que eu pudesse perguntar o que era aquilo ela responde.

— Molho Picatta.

O jantar, assim como nossas outras refeições tinham sido leve, eu fazia algumas perguntas sobre a comida squi as vez e uns elogios ali. Mais por algum motivo eu sabia que Lena queria falar comigo depois disso.

— Eu queria que terminassemos de comer, para falar sobre isso. Mais não consigo esperar mais. Tenho boas notícias.

— Acharam Lana?

A esperança bateu no meu peito. O sorriso de Lena se desfez e ela hesitou em falar.

— Bem, não. Quer dizer, ainda não. Mais Alex e Meggie, conseguiram achar o celular dela no seu apartamento.

— O celular dela não estava lá antes, eu verifiquei. Cinco vezes.

— Eu sei baby. Por isso, estamos trabalhando para desbloquea-lo. Aparentemente ela conseguiu implantar um sistema de segurança no próprio celular com uma senha forte bem difícil de burlar.

— Bob Esponja.

— Bom Esponja?

— A senha. Bob Esponja.

Lena olhou para mim, e eu vi o tique nervoso se aflorar em seu olho direito.

Ela então retirou o celular do bolso e testou a senha.