Saudades

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MIDORIYA

Já fazia duas semanas que eu saí de Tóquio com a Yuna e estávamos indo para Shizuoka, minha cidade natal. Abri o livro e usei o mapa de rastrear aura, então olhamos para todos naquela cidade.

Yuna: Não consigo encontrar ela aqui, em Shizuoka.

Eu: Também não consigo encontrar ela usando esse encanto. - fechei o livro e guardei na mochila.

Yuna: Acha que ela está aqui?

Eu: Talvez. - abri a tela digital do bracelete do exército e liguei para o Bakugo - Kacchan?

Bakugo: Acon-... Aconteceu algo?

Eu: O que está fazendo?

Bakugo: Ahh! - sumiu da tela - Eu tô tentando não morrer. - ouvi um som de algo quebrando - Diria que um Afo encrenqueiro atacou nosso esquadrão.

Eu: Preciso de ajuda.

Bakugo: Ah-... - vi a imagem girar e logo depois ouvi os sons da luta, então o loiro apareceu - Do que tá precisando?

Eu: Tem como acessar o sistema do exército e procurar todos os dados do laboratório central de Shizuoka pra mim?

Bakugo: Vejamos... O laboratório central... Hnm... Não tem nada.

Eu: Deve está registrado com outro nome... Tenta laboratório Ochi.

Bakugo: Tá... Laboratório Ochi... É, eu achei poucos dados. Já enviei.

Eu: Obrigado.

Bakugo: Onde você está?

Eu: Tô em Shizuoka, minha cidade natal. Minha mãe foi vista aqui a poucos dias.

Bakugo: Seu livro não encontrou a Inko, não?

Eu: Não. Talvez ela consiga desviar desse encanto por achar que meu pai está com o livro.

Bakugo: Entendi... Preciso desligar agora. Chegamos em Tóquio e vou ter que fazer um relatório agora.

Eu: Tá. Tchauzinho. - desliguei e abri o arquivo que ele enviou.

Yuna: Ochi?

Eu: Era o laboratório que eu estava quando criança. Talvez ela esteja atrás de pistas sobre mim.

Yuna: Vamos lá?

Eu: Vamos.

O laboratório Ochi fica na floresta da cidade, por isso entramos na cidade e fomos até a floresta... A floresta não tinha mudado nada em 20 anos, então foi mais fácil de achar os escombros do laboratório central de Shizuoka. Olhei em volta e lembrei de tudo do que passei no laboratório. Vi a entrada para uma sala subterrânea, a sala onde me faziam torturas, mas não tinha os escombros por cima como deixei.

Eu: Alguém passou por aqui.

Yuna: Porque acha isso?

Eu: Deixei aquela entrada fechada quando destruir o laboratório.

Yuna: O que tinha alí?

Eu: Era minha sala de tortura. Foi o único lugar que não destruir, só fechei o acesso a sala, mas...

Yuna: Izuku, prefere ficar aqui e me deixar entrar?

Eu: Já está anoitecendo e entrar aí no escuro não vai ser bom.

BAKUGO

Estava sentado na cadeira bem a frente do computador, fazendo o de sempre para o lazer, jogando, mas aí o jogo foi interrompido por uma ligação. Sério, se fosse outra pessoa, eu não atenderia, mas é o meu esverdeado e não posso fazer isso com ele, não é? Quando abri a imagem do Midoriya na tela, eu vi ele deitado na cama, talvez fosse dormir depois de falar comigo.

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